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Ponto do Servidor

“Superdelegacias” na PCDF

Arquivo Geral

22/01/2018 7h00

Atualizada 21/01/2018 21h49

O governador, Rodrigo Rollemberg, criou na última sexta-feira (19) duas coordenações dentro da estrutura da Polícia Civil: uma de combate à corrupção, crimes organizados e sonegação fiscal e outra de investigação de crimes contra o patrimônio. Mas a criação de “superdelegacias” não foi bem vista pelo sindicato da Polícia Civil (Sinpol-DF). Para a categoria, as mudanças tenta esconder a crise de efetivo da PCDF. “Há, hoje, mais de quatro mil cargos vagos na PCDF – 50% do que seria o mínimo ideal. As “superdelegacias” vão apenas aglutinar os policiais civis das delegacias que foram extintas, ainda que elas já operassem com um efetivo muito abaixo do mínimo”, explica Paulo Roberto Sousa, vice-presidente do Sinpol-DF.

A escolha…

A Coordenação de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e aos Crimes contra a Ordem Tributária será chefiada pelo delegado Fernando César Costa, que está na Polícia Civil há 19 anos e até então estava à frente da Delegacia de Roubos e Furtos. Já a Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio, é comandada pelo delegado Marco Aurélio Vergílio de Souza. Ela reúne a delegacia de Roubos e Furtos e a de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos. Outro questionamento do Sinpol-DF. A mudança dos critérios para nomeação dos chefes de seção de investigação delegacias, estaria acabando com qualquer reconhecimento ou mérito decorrente da experiência dos policiais civis. Para o sindicato, isso abre uma brecha para nomeações de chefia por critérios meramente subjetivos – o que pode permitir que delegados se utilizem desse poder para exercer assédio moral sobre os agentes de polícia e escrivães.

Ato e nomeações

O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) convoca todos da categoria para um ato, nesta quinta-feira (25), em defesa da nomeação de professores(as) e orientadores(as) educacionais da rede pública. O encontro será às 15h na Praça do Buriti. A nomeação dos servidores é uma reivindicação antiga da categoria, e segundo o sindicato, o GDF ainda não fez nenhuma das nomeações prometidas para a Educação no fim do ano passado. O que provoca um déficit de 2 mil profissionais, segundo dados do sindicato. Só em 2017, 1.421 professores teriam se aposentado, e apenas 193 tomado posse.

Inscrições abertas…

As inscrições para a primeira seleção do Instituto Hospital de Base (IHBDF) serão abertas às 10 horas de amanhã (23). Com a prova agendada para 25 de fevereiro, os interessados terão até as 18 horas de 5 de fevereiro para se inscrever no certame. O edital foi publicado na última sexta-feira (19). As taxas variam de R$ 45 a R$ 120. Todos os candidatos passarão por provas geral e técnica. São 708 vagas divididas em sete cargos, a maior parte para técnicos de enfermagem. A expectativa é que os novos funcionários comecem a trabalhar já no fim de março.

Salários

Os salários para o concurso podem ser acima da média do da iniciativa privada, mas abaixo da remuneração dos servidores públicos. Para médicos, por exemplo, podem variar de R$ 13 mil a R$ 16 mil, a depender da carga horária. Conforme o diretor-presidente do Instituto, Ismael Alexandrino, os salários foram definidos com base em pesquisa salarial de mercado. “Lembrando que o mercado é composto por hospitais privados e pela Secretaria de Saúde. O salário virá estabelecido em um patamar acima do privado e para alguns casos abaixo da Secretaria”, levanta. As remunerações foram aprovadas pelo Conselho de Administração do IHBDF.

Quadro de vagas

Ao todos são 477 vagas para técnicos em Enfermagem, 128 enfermeiros, 40 médicos emergencistas, 27 anestesistas, 20 médicos cirurgiões de trauma, oito clínicos médicos e oito nefrologistas.

Quem fica

Mesmo com a mudanças, quase 85% dos servidores do Hospital de Base resolveram permanecer na unidade. De acordo com a Secretaria de Saúde, o hospital tem 3.236 servidores. Desses, 2.442 responderam ao questionário — 1.941 optaram por ficar, e 501 desejam ser redistribuídos. Os que não participaram da consulta (794) foram automaticamente classificados para continuar no Hospital de Base. Assim, 2.735 continuarão a trabalhar nele. Os dados são da Agência Brasília.

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