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Ponto do Servidor

Polícia Civil: sucateamento material e de recursos humanos

Jornal de Brasília

07/06/2016 7h00

O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) recorre à compaixão dos parlamentares brasilienses para tentar buscar uma solução para os problemas enfrentados pela categoria na capital. As más condições de trabalho e a desvalorização da classe, que sofre com salários defasados, equipamentos em péssimas condições e pessoal abaixo do número necessário, são citadas pela entidade em ofício enviado a deputados distritais e federais e senadores. “Ao longo dos últimos anos, a Polícia Civil vem sofrendo um sucateamento material e de recursos humanos, os quais têm trazido consequências dramáticas para a população do DF e para as pessoas que diariamente circulam em nossas cidades”, diz o ofício assinado por Rodrigo Franco, presidente da entidade.

Até as armas falham

“As armas têm apresentado falhas técnicas e aqueles coletes que ainda não passaram do prazo de validade estão prestes ao vencimento. Muitas vezes, os policiais precisam pagar coletes, uniformes e outros equipamentos do próprio bolso”, denuncia Franco, que aponta: falta também munição para os treinamentos e as viaturas em uso são inadequadas. As delegacias, conforme a entidade, tem mobiliário velho e falta até materiais de escritório.

Pessoal insuficiente

O cenário, diz o sindicato, é agravado pelo fato de que a Polícia Civil carece de um efetivo cerca de duas vezes maior do que atual. “Essa defasagem sobrecarrega nossos policiais, causando problemas de estresse elevado, e limita a atuação dos policiais”, diz o presidente do sindicato.

Licença-paternidade estendida no Judiciário

Uma liminar concedida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) garante aos magistrados e servidores de tribunais e demais órgãos do Poder Judiciário o direito à licença-paternidade de 20 dias após o parto ou a adoção de uma criança. A decisão foi tomada após um pedido de providências formulado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). As associações sustentam que a extensão de cinco para 20 dias da licença, que já é assegurada aos servidores públicos, trabalhadores da iniciativa privada e servidores e membros do Ministério Público Federal, também deveria ser aplicada à magistratura. De acordo com o pedido, alguns tribunais têm negado esse direito, sob a justificativa de que não há regulamentação da matéria.

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