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Ponto do Servidor

Para magistrados e procuradores, tudo

Arquivo Geral

15/06/2016 7h00

O arrocho financeiro no Poder Judiciário tem sacrificado os servidores da ponta, conforme denuncia o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no Distrito Federal (Sindjus-DF), para manter as regalias de magistrados e procuradores. “A crise econômica de fato não é para todos”, frisa a entidade. Enquanto ministros e membros do MPU tentam mais um reajuste, os demais servidores estão há mais de 10 anos sem recomposição das perdas salariais. Na última década, os subsídios dos magistrados tiveram um crescimento continuo. Em janeiro de 2006, eles recebiam R$ 24,5 mil por mês. Se o projeto que aumenta o teto salarial passar também no Senado, o valor pode chegar a R$ 39,2 mil.

Para servidores, nada

Para salvar o reajuste, para o caso de o presidente Michel Temer vetar o projeto, por exemplo, o sindicato denuncia que há uma manobra em curso, que seria conceder a diferença em forma de gratificação. A justificativa da categoria, conforme pontua o sindicato, é que o Judiciário tem feito a parte dele no ajuste fiscal, ao promover um corte de cerca de 30% no custeio. Os cortes de gastos, diz o sindicato, alterou a penas a rotina dos servidores, que nem o ar-condicionado podem ligar durante toda a jornada. “É uma vergonha querer cobrar a conta do ajuste fiscal de servidores que estão há mais de uma década sem recomposição. É uma vergonha que os trabalhadores paguem para manter privilégios de autoridades, banqueiros, grandes empresários, latifundiários”, diz o sindicato, em nota..

Saúde, educação e segurança

Saúde, educação e segurança são as prioridades do deputado distrital Chico Leite (Rede), quando o assunto é emenda parlamentar ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO). “Nossa intenção é contribuir com melhorias. A educação é uma das prioridades do nosso mandato. Continuaremos trabalhando e contribuindo com tudo que estiver ao nosso alcance para garantir que a educação pública do DF seja a melhor do Brasil. Essa é a Brasília que queremos”, promete. Aquisição de medicamentos para as farmácias públicas e de equipamentos para reaparelhar a Segurança Pública estão entre as ações para as quais o dinheiro será destinado.

Menos gratificações

Com a edição de um decreto pelo Governo Federal, a Academia Nacional de Polícia (ANP) sofreu o corte de 50 Gratificações Temporárias de Atividade em Escola de Governo (Gaeg) pagas à categoria administrativa da Polícia Federal pelo trabalho desenvolvido na formação e capacitação de servidores. Antes da medida, a ANP poderia direcionar até 160 gratificações a servidores (78 de nível superior, 80 de nível intermediário e dois de nível auxiliar). Embora a medida atual não atinja nenhum servidor ativo, a redução da cota pode comprometer novos recrutamentos, tendo em vista que a ANP deixará de ser atrativa para muitos servidores.

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