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Ponto do Servidor

“Estou fardado, armado e sem colete”

Arquivo Geral

06/06/2016 19h19

A falta de coletes à prova de balas tem comprometido seriamente o trabalho dos policiais militares do DF. Além da pressão do trabalho, têm de conviver com a insegurança que é fazer o trajeto de casa para o trabalho e do trabalho para casa sem proteção. Um PM, que preferiu não se identificar, conta como têm sido os dias na corporação: “Eu me apresento no batalhão para trabalhar, aí vou em outra unidade pegar o colete e, no fim do turno, tenho que devolver para que outro policial utilize, porque os coletes são insuficientes para todos. Aí eu me pergunto: e no trajeto, da minha casa até o quartel? eu estou fardado, armado e sem colete; se tiver uma ocorrência e me acionarem neste momento, eu vou poder abrir mão de não atuar?”
Menos tempo de atuação
Desde que os coletes têm sido divididos na corporação, o tempo de atuação do policial nas ruas é cada vez menor, já que precisa se deslocar até as unidades onde o equipamento de proteção está disponível. E, no fim do expediente, sair mais cedo para devolver.

Greve à vista no metrô
Para o sindicato que representa a categoria – Sindmetrô-DF, o Governo do DF inviabiliza as negociações com a categoria e a greve no Metrô-DF é iminente. Após 14 reuniões, o Executivo não apresentou proposta e, conforme a entidade, tem usado “manobras duvidosas” para que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) continue a impedir o aumento de gastos com pessoal. “Mas não impede de negociar e apresentar proposta”, argumenta o sindicato.
Mais uma chance
Uma reunião marcada para a próxima segunda-feira (13) deve nortear os próximos passos, conforme o presidente do Sindmetrô-DF, Ronaldo Amorim. “A gente tenta trabalhar da melhor forma, para tentar evitar que a população sofra”, argumentou, lembrando que a categoria tem sofrido com a falta de boa vontade do governo.
20% para as mulheres
Já passou pela comissão especial que analisa as propostas de emenda à Lei Orgânica na Câmara Legislativa o projeto que destina 20% dos cargos comissionados no Governo do DF para as mulheres. Ideia da depuada Sandra Faraj (SD), para quem as mulheres ainda enfrentam dificuldades de mostrar o potencial. “Acho que a medida pode ampliar a participação da mulher nas esferas do poder público. Tenho certeza que isto vai contribuir muito no desenvolvimento do DF”, argumenta. O texto ainda precisa ser apreciado pelo plenário da Casa.

Eram 30%
A proposta original previa a destinação de 30% dos cargos, mas uma emenda apresentada pelo relator, deputado Robério Negreiros (PSDB), fixou a cota em 20%. De acordo com o texto da emenda, as vagas deverão ser ocupadas “preferencialmente pelo sexo feminino”.

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