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Política & Poder

“Ela é nazista sim”, diz irmão de Sara Winter

Em entrevista ao JBr, Diego Giromini conta que Sara não cuida do filho, desmente história de abuso sexual e afirma que a irmã roubou R$ 79 mil do grupo Femen

Vanessa Lippelt

15/06/2020 13h13

“Desde pequena Sara quer ter fama, dinheiro e poder. Ela não tem ideologia nenhuma”, dispara Diego Giromini, irmão da líder do grupo bolsonarista 300 do Brasil, Sara Giromini, ou Sara Winter, de 27 anos, como é conhecida entre os movimentos de extrema-direita. Sara foi presa na manhã desta segunda-feira (15) em uma operação da Polícia Federal no âmbito do inquérito que apura manifestações de rua antidemocráticas.

Em entrevista ao Jornal de Brasília, o lutador de MMA e motorista particular em São Carlos, no interior de São Paulo, conta que dentro de casa não se fala no nome de Sara. ” É proibido falar dela na família. Mas eu tenho uma ideia de como meu pai e minha mãe vão reagir à prisão dela de forma normal, porque eles viram que ela estava forçando a prisão. A minha mãe já largou a mão dela, ela cansou.”

De acordo com Diego, Sara tem apenas contato com a mãe e não aparece na cidade desde 2017, nem para ver o filho de 4 anos. “Os seguidores dela ficam pedindo ‘cadê seu filho’, porque não veem o filho dela que ela abandonou para meus pais criarem”, revela ele.

“Sara exige que minha mãe leve o menino para Brasília, quando os seguidores pedem. Minha mãe tem que fechar o estabelecimento comercial dela, deixar de ganhar dinheiro para levar o menino de ônibus para Brasília apenas para a Sara filmar o filho e fazer stories para mostrar para os seguidores”. Diego diz ainda que quem sustenta o filho da ativista, que o teria abandonado desde que a criança nasceu, são os pais de Sara.

Prostituição e nazismo

Diego revela que Sara começou a se prostituir aos 17 anos. “Não foi só por 10 meses, por anos. Ela entrou na prostituição com 17 anos, menor de idade ainda e, se não me engano, saiu com 20 anos”, revela Diego, que aproveita para desmentir que a irmã tenha sofrido violência sexual, como ela conta. “Isso nunca aconteceu! Ela acaba contando isso para se fazer de vítima. Ela não foi abusada sexualmente.”

O irmão da ativista e líder do grupo 300 do Brasil revela que, desde jovem, Sara tinha o costume de ler sobre o regime nazista entre os 15 e 16 anos. “A Sara é nazista, sim. Ela tinha um grupo de neonazistas aqui na cidade”, crava Diego, que conta que, durante a adolescência, a irmã costumava se trancar no quarto com uma amiga para ler livros sobre o regime nazista.

Ainda segundo ele, sua ligação com o nazismo não teria sido o motivo, ou apenas um deles, para a expulsão de Sara do grupo Femen, do qual a ativista fez parte de 2012 a 2013. “Ela foi expulsa do Femen porque ela roubou R$ 79 mil.” À época, a ucraniana Alexandra Shevchenko, uma das fundadoras do Femen, justificou a expulsão de Sara do grupo por ter supostamente ter tido muitos problemas com Sara e por ela “não estar preparada para ser uma líder”.

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