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Saúde

PT entra com ação no STF para que Bolsonaro apresente plano de vacinação de crianças

O Ministério da Saúde ainda não solicitou a compra de doses específicas para a faixa etária. A previsão é imunizar 70 milhões de crianças

FolhaPress

17/12/2021 16h17

Foto: Divulgação

O PT (Partido dos Trabalhadores) ajuizou uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para solicitar que o governo federal apresente, em até 48h, um plano para assegurar a vacinação de crianças de cinco a 11 anos contra a Covid-19. O pedido, enviado nesta sexta-feira (17), foi liderado pelo deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP).

“Vários países vacinando suas crianças antes das festas de fim de ano, das férias etc., enquanto o Brasil nem se planejou para esse momento. Se tivéssemos um governo federal sério, o Ministério da Saúde estaria anunciando o calendário de vacinação. Por isto, mais uma vez, temos que recorrer ao STF para garantir vacina para nossas crianças”, diz Padilha.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou na quinta (16) o uso da vacina da Pfizer para imunizar crianças a partir de cinco anos contra a Covid-19. Até então, o modelo da fabricante tinha o uso permitido no país apenas em pessoas com mais de 12 anos.

O Ministério da Saúde, porém, ainda não solicitou a compra de doses específicas para a faixa etária. A previsão é imunizar 70 milhões de crianças.

Em sua live semanal na quinta (16), o presidente Jair Bolsonaro (PL), que é contra vacinas, criticou a decisão da Anvisa e disse que vai divulgar o nome dos técnicos da Anvisa que aprovaram o uso da vacina da Pfizer contra a Covid para crianças a partir de cinco anos.

Na tarde desta sexta (17), a agência emitiu nota de repúdio à ameaça do presidente.

“A Anvisa está sempre pronta a atender demandas por informações, mas repudia e repele com veemência qualquer ameaça, explicita ou velada, que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias e o sustento de nossas vidas e famílias: o nosso trabalho, que é proteger a saúde do cidadão”, disse a agência em nota.

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