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Política & Poder

Vídeo mostra que Wajngarten mentiu na CPI

“A manchete serve para vender tiragem, a manchete serve para trazer audiência, a manchete serve para chamar atenção, como a gente conhece”, afirmou o ex-secretário

Redação Jornal de Brasília

12/05/2021 15h25

Mateus Souza
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Durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, nesta quarta-feira (12), o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten foi questionado diversas vezes acerca de informações que foram divulgadas nas revistas Época e Veja. Em resposta, Wajngarten afirmou que as afirmações são falsas. No entanto, um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra o contrário. O registro foi mostrado na CPI, pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE).

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) relembrou da matéria publicada pela revista Veja, na qual a capa estampa: “Fabio Wajngarten: “Houve incompetência e ineficiência””. A parlamentar salientou ainda que a afirmação foi colocada entre aspas, como se o próprio ex-secretário tivesse dito que o ministro da Saúde foi incompetente. No entanto, Wajngarten negou que tivesse tido qualquer embate com o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

“Jamais, jamais adjetivei, rotulei, emiti opinião (sobre o ex-ministro Pazuello). Até porque, o meu contato com ex-ministro Pazuello, conforme dito, foi de bom dia, boa tarde, boa noite, nada além disso”, disse o ex-secretário.

“A manchete serve para vender tiragem, a manchete serve para trazer audiência, a manchete serve para chamar atenção, como a gente conhece”, completou.

Em reposta, a revista Veja compartilhou o áudio do momento da entrevista citado pelos senadores.

O Brasil não pode parar

Eliziane também pontuou uma matéria da revista Época, que afirma que a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) teve participação na campanha “O Brasil não pode parar”. A reportagem foi publicada em 27 de março e, em 28 de março, o jornal O Globo publicou uma matéria com a título: “Secom apaga postagens com slogan ‘O Brasil não pode parar’ e diz que campanha não existe”.

A matéria da Época frisava que a empresa iComunicação foi contratada sem licitação, por R $ 4,8 milhões (R $ 4.897.855,00), para realizar a parte digital da campanha. Além disso, a campanha incentivava o retorno das atividades e o fim do lockdown durante a pandemia.

Vídeo

Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra o momento em que o ex-secretário conversa com o deputado federal Eduardo Bolsonaro acerca da campanha “O Brasil não pode parar”. O registro foi mostrado na CPI, pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE).

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