Menu
Política & Poder

Toque feminino no relatório final da CPI da Covid

A ideia do capítulo sobre a situação das mulheres durante a pandemia do novo coronavírus trará dados exclusivos sobre a doença

Lindauro Gomes

15/10/2021 7h31

Simone Tebet, Eliziane Gama, Leila Barros e Soraya Thronicke. Fotos: Agência Senado

Um dos capítulos do relatório final da CPI da Covid, entregue ontem ao relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), pelas senadoras que trabalharam junto ao colegiado e que o Jornal de Brasília teve acesso, sugerirá que trabalhadoras domésticas, que estejam grávidas, possam trabalhar de forma remota.

A informação chegou a ser confirmada junto com a ideia das parlamentares em incluir a sugestão de aprovação do Projeto de Lei nº 2180/21, que prevê o pagamento de uma pensão aos órfãos da Covid-19.

O capítulo afirma que, no Brasil, mais de 12 mil crianças perderam os pais e mães devido à Covid-19. Há também a informação de que cerca de 160 adolescentes e jovens, até 17 anos, perderam ou pai ou mãe.

A ideia do capítulo sobre a situação das mulheres durante a pandemia do novo coronavírus, que trará dados exclusivos sobre a doença, que deverá ser anexado ao documento final, foi apresentada ao grupo da maioria da CPI, o chamado G7, na última terça-feira (12).

Na reunião virtual, os demais senadores aprovaram a sugestão da bancada feminina e, em conversas com o relator, sugeriram a inclusão. Renan Calheiros também já confirmou às senadoras que incluirá as sugestões que já não estiverem no relatório.

Nesta sexta (15) o relator da comissão, Renan Calheiros, deverá apresentar o relatório aos colegas do G7. A curta apresentação permitirá os ultimos ajustes do documento que será entregue oficialmente na terça-feira (19) e votado em plenário da CPI no dia seguinte.

Lista dupla

O Jornal de Brasília também apurou que o principal documento da CPI também deverá trazer duas listas, uma com os nomes dos indiciados e outra com nomes a serem ainda investigados pela comissão de inquérito.

Dentre os nomes de indiciados estará o do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e do ex-número dois da pasta Élcio Franco.

Ainda não há informação se o atual representante da pasta, ministro Marcelo Queiroga, estará na lista de indiciados ou de serem investigado.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado