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Política & Poder

Tarcísio escolhe para a chefia do MP-SP terceiro colocado em lista tríplice

Procurador Paulo Sérgio de Oliveira e Costa vai comandar o Ministério Público paulista por um período de dois anos

Redação Jornal de Brasília

14/04/2024 15h15

Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, novo procurador-geral de Justiça de São Paulo – Divulgação

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), escolheu Paulo Sérgio de Oliveira e Costa como a chefia do Ministério Público paulista.

Oliveira e Costa tinha ficado em terceiro na eleição interna da categoria, promovida neste sábado (13). O governador poderia escolher livremente entre os três primeiros colocados.
Segundo o Ministério Público, a posse de Oliveira e Costa, para um mandato de dois anos, ocorrerá ainda nesta semana.

Na lista tríplice entregue ao governador ainda no sábado, Costa foi o que teve menos votos, um total de 731. José Carlos Cosenzo recebeu 1.004 votos e Antonio Carlos da Ponte, 987.

Junto com José Carlos Cosenzo, Costa faz parte da situação e recebeu o apoio do grupo do último procurador-geral de Justiça, o hoje secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo.

Na campanha, Oliveira e Costa falou em melhorias em relação a programas de apoio às vítimas de crimes e de violação de direito.

Diferentemente dos membros da gestão Tarcísio, ele é favorável à instalação de câmeras nas fardas dos policiais, uma vez que são instrumento probatório relevante, protegem os policiais de falsas acusações e reduzem a letalidade.

O novo procurador-geral atuava anteriormente na Procuradoria de Habeas Corpus. Na instituição há 38 anos, foi duas vezes integrante do Órgão Especial do Colégio de Procuradores. Foi diretor da Associação Paulista do Ministério Público e presidente do Colégio Nacional de Escolas de Ministério Público. Também ocupou o cargo de subprocurador-geral de Justiça de planejamento institucional.

O procurador-geral de Justiça atua nos casos de réus e investigados com direito a foro especial. Também é responsável por chefiar administrativamente o Ministério Público e deve trabalhar em defesa dos direitos coletivos, fiscalizando a constitucionalidade de leis e atos normativos.

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