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Política & Poder

Prefeitura relata morte por coronavírus, mas Saúde-RJ desmente

Mulher de 63 anos foi a óbito e esteve em contato com sua empregadora, mas Secretaria de Saúde não confirma que a morte foi por conta do covid-19

Redação Jornal de Brasília

17/03/2020 17h33

A prefeitura de Miguel Pereira-RJ afirmou, nesta terça-feira (17), que uma paciente morreu em decorrência do novo coronavírus. Cerca de uma hora depois, a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro desmentiu a informação.

A Secretaria frisou que, embora ela tenha vindo a óbito, e os sintomas sejam parecidos, não há confirmação de que ela tenha sido vítima da Covid-19.

A paciente é uma mulher de 63 anos. Ela esteve em contato direto com a empregadora, que veio da Itália e testou positivo para o coronavírus.  “A mesma deu entrada no Hospital Municipal Luiz Gonzaga já em quadro grave, vindo diretamente de seu ambiente de trabalho para a unidade de saúde”, diz a nota.

A prefeitura informou que o laudo das autoridades com mais informações sobre a morte sairá em 24 horas. Por fim, o órgão alerta para a importância de se manter os cuidados recomendados pelos órgãos de saúde competentes. “É de extrema importância que neste momento, a população siga todos os critérios definidos pela Secretaria Municipal de Saúde e que fique atento a qualquer sintoma.”

Primeira morte

Mais cedo, o Estado de São Paulo confirmou uma morte em decorrência do coronavírus. O paciente, um homem de 62 anos, que tinha quadro de diabetes e hipertensão, foi o primeiro óbito no país, e o único oficialmente confirmado até então.

22 casos no DF

Nesta terça-feira (17), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, divulgou que já são contabilizados 22 casos confirmados de coronavírus. Segundo a Secretaria de Saúde, todos os casos são de pessoas que vieram de viagens ao exterior ou estiveram em contato com alguém que desembarcou de voo internacional.

Transmissão local

O Ministério da Saúde afirmou, em boletim, que o DF registrou o primeiro caso de transmissão local — isto é, quando a vítima foi infectada sem sair da unidade.

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