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Política & Poder

PF faz busca e apreensão em casa de acusados de agredirem Moraes na Itália

A mulher chamou o magistrado de “bandido, comunista e comprado”. Na confusão, o filho de Alexandre foi agredido

Redação Jornal de Brasília

18/07/2023 16h48

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal cumpre nesta terça-feira, 18, mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos de terem hostilizado o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e seus familiares no Aeroporto de Roma, na Itália. As ordens foram autorizadas pela presidente da Corte máxima, ministra Rosa Weber.

Andréia Mantovani e Roberto Mantovani Filho são alvo de investigação aberta pela PF para investigar suposto crime ocorrido na sexta-feira, 14. A corporação ainda vai apurar a extensão da participação dos investigados no ocorrido. Também pode chegar a outros envolvidos no episódio.

A corporação já pediu as imagens do aeroporto de Roma para abastecer as apurações. As gravações foram solicitadas via cooperação internacional, com apoio da Diretoria Executiva da PF. A expectativa é a de que sejam fornecidas ainda nesta semana e sejam usadas para confrontar a versão dos suspeitos sobre o ocorrido.

Como mostrou o Estadão, o inquérito deve se debruçar sobre possíveis crimes contra a honra de Alexandre de Moraes, eventual lesão corporal e até tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. Os crimes podem ser investigados e punidos no Brasil em razão do chamado princípio da extraterritorialidade.

Segundo PF, Andréia Mantovani xingou o ministro de ‘bandido e comprado’. Na sequência, o marido dela, o empresário Roberto Mantovani Filho, reforçou os xingamentos e chegou a agredir fisicamente o filho do ministro, um advogado de 27 anos. Além disso, Alex Zanatta Bignotto, genro de Roberto, teria disparado palavras de baixo calão contra a família do ministro. Ele depôs à PF na manhã deste domingo, 16.

Em meio à confusão, uma pessoa próxima ao ministro Alexandre de Moraes fotografou os supostos agressores. Os registros chegaram à Polícia Federal em São Paulo, que abordou grupo de suspeitos no aeroporto de Guarulhos.

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