Menu
Política & Poder

Pedido de prisão de Chiquinho Brazão será analisado nesta terça, diz presidente da comissão da Câmara

Brazão foi preso na manhã de domingo (24) sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL)

Redação Jornal de Brasília

25/03/2024 17h07

Foto: Divulgação/Câmara

VICTORIA AZEVEDO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

A deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) afirmou à Folha de S.Paulo que o pedido de prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (RJ) será analisado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (26).

Brazão foi preso na manhã de domingo (24) sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). À noite, a executiva nacional da União Brasil determinou a expulsão do parlamentar do partido com cancelamento de filiação partidária, numa decisão unânime entre os presentes.

Presidente do colegiado, Caroline designou o deputado Darci de Matos (PSD-SC) para ser o relator do processo. Segundo interlocutores da parlamentar, Matos foi escolhido por ser um deputado atuante na comissão.

Ainda de acordo com relatos, a escolha também se deu por um parlamentar que não integra partidos considerados “envolvidos” com o processo, como o PSOL (da vereadora) e a União Brasil.

Segundo Caroline de Toni, caberá ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), definir quando o tema será levado ao plenário da Casa. Há uma expectativa de que isso possa ocorrer na própria terça ou na quarta (27).

Como a Folha de S.Paulo mostrou, há uma avaliação entre as lideranças de que a prisão do deputado deverá ser mantida pela Câmara, mas a presença em plenário preocupa. Isso porque o quórum exigido é de maioria qualificada (ou seja, 257 dos 513 votos) e a semana é considerada curta, por causa do feriado prolongado da Páscoa.

A votação é aberta e o resultado é promulgado na própria sessão.

Darci de Matos diz à reportagem que seu parecer ficará pronto até o meio-dia desta terça. “Já estou trabalhando com a minha consultoria técnica no texto. [Caroline de Toni] me pediu celeridade no processo e que eu fizesse um estudo profundo dos fatos com a consultoria”, afirma o deputado.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado