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Política & Poder

“O PT foi a destruição da nação”, diz Bolsonaro

Bolsonaro exaltou o Banco Central e afirmou ter tido a coragem de abrir mão do poder para dar autonomia total para a pasta

Camila Bairros

10/10/2022 8h12

Foto: Sérgio Lima/ AFP

Na noite de domingo (9), Jair Bolsonaro falou sobre a economia brasileira e respondeu perguntas de jornalistas no Palácio da Alvorada. Buscando a reeleição, o presidente também falou sobre a busca por apoios na reta final. O 2º turno será realizado no dia 30 de outubro.

Bolsonaro voltou a exaltar a criação do PIX, afirmando que o Brasil teve mais de 90 milhões de movimentações em um único dia. “Países da América do Sul estão em contato com o Banco Central para conseguir levar o PIX para lá. Os Estados Unidos também já sinalizaram que querem incrementar o serviço no país”, disse ele.

O presidente da República seguiu exaltando o Banco Central, e afirmou ter tido a coragem de abrir mão do poder para dar autonomia total para a pasta, e assim, ganhar a confiança do mercado. Além disso, exaltou a queda da inflação e da taxa de desemprego.

Perguntado sobre os últimos dias de campanha eleitoral, Bolsonaro disse que estará em Balneário Camboriú se reunindo com mais da metade dos prefeitos de Santa Catarina nessa semana, e depois iria também para o Rio Grande do Sul. “Estamos otimistas para o dia 30 de outubro, e vamos continuar trabalhando fortemente até essa data”, completou.

Sobre a criação de mais um ministério, Bolsonaro disse que a decisão ainda não foi tomada. “Eu tenho o plano de recriar o Ministério da Indústria, Comércio e Serviço. Já conversei com o Paulo Guedes e ele não se mostrou desfavorável, então essa possibilidade é bastante possível”.

Em relação a buscar apoio em nomes da política brasileira, o presidente disse que deve conversar novamente com Temer, que chegou a demonstrar apoio à reeleição e depois voltou atrás. “Ele não falou que vai me apoiar, mas disse que não vota em candidato que vai destruir seu legado. Qual é o legado dele? A reforma trabalhista e o teto de gastos. Então ele já disse que não estará com o PT. Se não está com o PT, por exclusão, está comigo”, disse Bolsonaro.

O presidente voltou a atacar o Partido dos Trabalhadores usando a fala do governador reeleito em Minas Gerais, Romeu Zema. No encontro deles, Zema afirmou que estava reconstruindo o estado que foi quase destruído pelo PT. Bolsonaro então disse que o partido rival também foi o responsável por quase destruir o Brasil. “Com desvio, corrupção, endividamento da Petrobras… quando isso acontece, quem paga a conta é o povo, que fica com menos dinheiro para outras coisas como saúde, educação e segurança”.

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