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Política & Poder

‘Não vamos nos iludir por cartinha escrita por Bolsonaro com Michel Temer’, diz Boulos em SP

Boulos fez referência ao texto divulgado após os atos de teor golpista de 7 de Setembro, considerado um recuo nos arroubos autoritários do presidente

Redação Jornal de Brasília

02/10/2021 18h12

Foto: Divulgação

Ao discursar no ato da Paulista neste sábado (2), Guilherme Boulos (PSOL) pediu que os manifestantes mantenham os protestos nas ruas contra o presidente Jair Bolsonaro. “A gente não pode recuar. Depois do dia de hoje, é momento de avançar, e não de recuar”, afirmou o ex-candidato à Presidência em 2018.

“Não vamos nos iludir por cartinha escrita por Bolsonaro com Michel Temer”, disse, em referência ao texto divulgado após os atos de teor golpista de 7 de Setembro, considerado um recuo nos arroubos autoritários do presidente.

Boulos, assim como outros políticos que subiram no carro de som ao lado do Masp, defendeu o impeachment de Bolsonaro e, depois, a sua prisão. Manuela d’Ávila (PC do B) discursou logo após Boulos e fez coro pela prisão do presidente.

Ciro x PCO

Após uma série de discursos de unidade no principal trio do ato contra o presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista neste sábado (2), Antonio Carlos, representante do PCO, defendeu o ex-presidente Lula e chamou o presidenciável do PDT, Ciro Gomes, de “canalha”. A fala irritou os militantes pró-Ciro, que xingaram o PCO em coro em retorno.

Logo após a fala, organizadores do protesto tomaram o microfone e voltaram a defender a união entre pessoas de diversas ideologias contra o presidente.

Ciro disse no seu Twitter, no último dia 29, que Lula é negacionista da política e da democracia. A presença do pedetista está confirmada no mesmo palco no fim da tarde.

Paulinho da Força

Parte dos manifestantes no ato da avenida Paulista foi hostil a políticos que discursaram no trio principal. Ao subir no caminhão para discursar, o deputado Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade, foi chamado de golpista por alguns. Ele apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016.

Militantes atribuem os gritos a integrantes do PCO, que abertamente são contra a presença no local de críticos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no local. Em sua fala, Paulinho da Força criticou o crescimento do desemprego e disse que é preciso “se livrar” de Bolsonaro.

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