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Política & Poder

Não se discute prisão de Bolsonaro, diz Aras

Segundo Aras, cabe aos juízes e aos ministérios públicos locais “examinar os fatos e provas reunidos para decidir se há espaço para prisão”

Redação Jornal de Brasília

15/02/2023 12h22

Imagem: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que “não se discute” uma possível prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-mandatário é alvo de diversos pedidos de investigação na Justiça.

“Neste momento, não se discute a prisão de Bolsonaro porque os autos dos inquéritos então existentes até 31 de dezembro foram, na sua grande maioria, enviados à primeira instância, onde o ex-presidente será julgado como cidadão destituído de prerrogativa de foro”, afirmou Aras em entrevista à agências de notícia europeias.

Sendo assim, segundo o chefe do Ministério Público Federal (MPF), cabe aos juízes da primeira instância e aos ministérios públicos locais “examinar os fatos e provas porventura reunidos nos autos para decidir se há espaço para prisão.”

Ao ser questionado sobre o ato antidemocrático ocorrido no dia 8 de janeiro, em Brasília, e a participação do ex-presidente no apoio ao movimento, Aras afirmou que não lhe cabe dar “opinião pessoal a favor ou contra quem quer que seja”.

Na data, um grupo de contrários ao governo do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) invadiu e destruiu as sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.

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