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Política & Poder

Na estreia das urnas com biometria, seções têm filas de até 3 horas

A demora, que chegou até a 3 horas em algumas capitais, foi atribuída principalmente à coleta de dados da biometria

Redação Jornal de Brasília

03/10/2022 8h01

Foto: Detran-DF

Eleitores de diversas cidades do País reclamaram da formação de longas filas nas seções eleitorais. A demora, que chegou até a três horas em algumas capitais, foi atribuída principalmente à coleta de dados da biometria, que ainda não é obrigatória em todos os municípios.

Além do grande número de eleitores e da validação da biometria na identificação, contribuiu para o retardamento o fato de algumas pessoas terem esquecido de levar uma anotação com o número de seus candidatos. Em São Paulo, mesmo depois do final do horário de votação, às 17h, havia ainda longas filas de espera em diversos locais.

Como mostrou o Estadão, o desembargador Elton Leme, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), atribuiu a demora também às solicitações de mesários para que fosse feita a coleta da digital mesmo para quem não possuía registro anterior, o que deixou alguns eleitores confusos e aumentou a espera nas seções eleitorais.

O novo processo de votação, com tempo extra para verificação da escolha dos candidatos, foi outra causa que justificou a demora. Pela primeira vez, os eleitores tiveram alguns segundos para conferir o voto na urna eletrônica. O aparelho informava uma prévia de cada candidato, com fotografias, um segundo após o preenchimento dos números.

Em Campinas, na Escola Estadual Coronel Firmino, a lentidão provocou espera de várias horas entre os eleitores. Na capital paulista, eleitores de bairros como Indianópolis, Higienópolis e Santa Cecília reclamaram do tempo de espera, mas em menor grau. O problema também foi visto em outros Estados, como no Rio de Janeiro, onde locais de votação do Complexo da Maré registraram longas filas.

Segurança

“Isso não só nessa eleição, como em todas as eleições”, afirmou o presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes, em entrevista coletiva. “Biometria não é um meio ágil de votar, é um meio seguro de votação”, completou Claucio Corrêa, diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

Em Barrinha, na região de Ribeirão Preto, em São Paulo, um homem morreu enquanto aguardava na fila para votar em uma escola. Segundo informações da Polícia Civil da cidade, ele teria sofrido um mal súbito enquanto esperava sua hora de entrar na seção eleitoral. O socorro teria sido acionado, mas ele já estava sem vida quando o Samu chegou ao local.

Estadão Conteúdo

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