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Política & Poder

Lula deve indicar novo procurador-geral da República ainda nesta semana

O indicado pelo presidente terá que ser sabatinado pela CCJ do Senado e ser aprovado pelo plenário principal da Casa antes de assumir

Redação Jornal de Brasília

12/09/2023 9h47

O período de Augusto Aras como procurador-geral da República acaba no dia 26 de setembro, por isso, a indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o próximo a ocupar a cadeira deve acontecer ainda nesta semana.

O indicado pelo presidente ainda terá que ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ser aprovado pelo plenário principal da Casa antes de assumir a função.

Na lista de mais cotados a ocupar o cargo estão três homens: Paulo Gustavo Gonet Branco, Mario Luiz Bonsaglia e Antonio Carlos Bigonha. Porém, Lula é pressionado pelo público geral a indicar mulheres para o posto.

A Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) montou uma lista trípkice para sugerir a Lula. Nela, o nome de Bonsaglia era cotado.

O que faz um procurador-geral da República?

Cabe ao procurador-geral pedir a abertura de inquéritos para investigar presidente da República, ministros, deputados e senadores. Ele também tem a prerrogativa de apresentar denúncias contra os detentores de foro privilegiado.

Além disso, cabe ao procurador-geral da República chefiar o Ministério Público da União por dois anos. O MPU abrange os ministérios públicos Federal, do Trabalho, Militar, do Distrito Federal e Territórios.

O procurador-geral tem a função de representar o Ministério Público no Supremo Tribunal Federal (STF) e, às vezes, no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Também desempenha a função de procurador-geral eleitoral.

No STF, o procurador-geral tem, entre outras prerrogativas, a função de propor ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) e ações penais públicas.

Cabe ao procurador-geral, também, pedir abertura de inquéritos para investigar presidente da República, ministros, deputados e senadores. Ele também tem a prerrogativa de apresentar denúncias nesses casos.

O PGR pode ainda criar forças-tarefa para investigações especiais, como ocorreu na Operação Lava Jato. Também pode encerrá-las ou ampliá-las.

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