O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que suspenda as ações de improbidade administrativa contra ele. As ações estão em andamento na Justiça Federal em Curitiba-PR.
No pedido, a defesa de Lira alega que as ações tratam do mesmo tema de uma denúncia que foi arquivada pela Segunda Turma do STF no início deste mês. Além das ações de improbidades, o deputado pede a suspensão de “todas as demais ações conexas” aos casos em andamento em Curitiba. A informação é da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.
Lira e outros membros do PP eram acusados de de receber vantagens indevidas da Queiroz Galvão e UTC Engenharia para favorecê-las na Petrobras. Na ocasião, o ministro Edson Fachin defendeu aceitar a denúncia, mas acabou derrotado.
Os advogados de Lira afirmam que “não pairam dúvidas” de que manter das ações de improbidade em Curitiba seria uma afronta à decisão do STF que arquivou a investigação criminal contra o presidente da Câmara, uma vez que elas têm os mesmos fatos e pessoas como alvo.