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Política & Poder

Haddad pede apoio de bancos a oito projetos de lei no Congresso

O objetivo do governo com as medidas é melhorar o ambiente de negócios no Brasil, fortalecendo a economia nacional

Redação Jornal de Brasília

16/02/2024 13h35

Foto: Agência Brasil

JÚLIA MOURA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) e o secretário de reformas econômicas Marcos Barbosa Pinto se reuniram com banqueiros nesta sexta-feira (16) para pedir apoio do setor a oito projetos de lei que tramitam no Congresso.

O objetivo do governo com as medidas é melhorar o ambiente de negócios no Brasil, fortalecendo a economia nacional contra uma degradação no cenário internacional, com juros altos nos países desenvolvidos e eleições presidenciais nos EUA.

Os projetos são:

Resolução Bancária (PLP 281/19)
Ressarcimento a Investidores (PL 2.925/23)
Infraestruturas do Mercado Financeiro (PL 2.926/23)
Cooperativas de Seguros (PLP 101/23 APENSADO AO PLP 519/18)
Regime Legal de Juros (PL 6.233/23)
Falências (PL 3/24)
Contratos de Seguro (PLC 29/17)
Execução Extrajudicial (PL 6.204/19)

O objetivo é atualizar as normas nacionais que estão datadas, de acordo com padrões internacionais.

“Vejo ambiente econômico global como estímulo para corrigir as distorções da economia brasileira o mais rápido possível”, disse Haddad na saída do encontro de cerca de duas horas, sediado na Febraban (Federação Brasileira de Bancos), em São Paulo.

Outra meta do governo é estimular o mercado de seguros no país. Com o novo marco de seguros, será possível que cooperativas de crédito possam oferecer a modalidade.

Segundo Haddad, uma das dificuldades na tramitação no Congresso é que os projetos requerem relatores mais especializados com os temas, visto que os PLs são muito técnicos e exigem diálogo com o setor financeiro. “Alguns estão aguardando relator há mais de um ano. São temas sensíveis”, afirmou o ministro.

Segundo participantes da reunião, Haddad estava interessado na opinião dos CEOs sobre as propostas, que foram bem recebidas pelos executivos. Segundo eles, o ministro tem surpreendido positivamente a Faria Lima ao manter o diálogo aberto com o setor financeiro.

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