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Política & Poder

Guedes chama Marcos Pontes de “burro” e diz que há muita incompetência no governo

Ministro também criticou Lorenzoni, que, segundo ele, gastou dinheiro fazendo “campinhos de futebol”

Redação Jornal de Brasília

27/10/2021 9h09

Foto: Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disparou contra colegas do próprio governo nesta terça-feira (26), em reunião no Ministério. Para Guedes, não falta dinheiro, mas sobra incompetência.

No desabafo, Guedes deu foco ao ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes. Ele deu a entender que Pontes vive no “espaço” e chegou a chamar o colega de “burro”. A informação é da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.

As frases foram ditas durante encontro com integrantes da comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara. O grupo tenta tomar de volta R$ 600 milhões de recursos retirados do ministério. Guedes rebateu dizendo que 50% da execução orçamentária ainda não foi feita e afirmou que há muita incompetência na gestão do dinheiro público. Guedes disse que o dinheiro foi parar em ‘foguetes’ e, nesse momento, usou a palavra “burro” para classificar Marcos Pontes.

Além das críticas à Ciência e Tecnologia, Guedes também citou outros dois ministros como exemplos que já foram negativos de gestão. Um deles foi Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional). Outro exemplo citado como negativo foi o de Ônyx Lorenzoni (Trabalho). Um parlamentar presente na reunião mencionou que Lorenzoni se preocupou em gastar dinheiro fazendo ‘campinhos de futebol’ e campeonatos pelo país. Guedes concordou imediatamente, dizendo que era exatamente essa a questão, falando que havia distribuição de medalhas e de troféu [nos supostos campeonatos organizados], em vez de pensar em outras prioridades.

Guedes mencionou que tentaram derrubá-lo recentemente [em meio à crise envolvendo o teto de gastos] e que a todo momento tentam culpá-lo pelos fracassos do governo. Nesse contexto, ele falou que “às vezes eu mesmo me pergunto o que estou fazendo aqui“. O ministro disse ainda que não é político, nem nunca foi, e que quem decide para onde vai o dinheiro é a Casa Civil, comandada por Ciro Nogueira (PP-PI).

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