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Política & Poder

Governo planeja permitir uso de títulos do Tesouro como garantia em empréstimos

A intenção agora é permitir o uso dos papéis em garantia de financiamentos, caução de aluguel e outras situações

FolhaPress

26/04/2023 22h46

O governo planeja seguir com a estratégia de ampliar as possibilidades de uso dos títulos do Tesouro Nacional. A intenção agora é permitir o uso dos papéis em garantia de financiamentos, caução de aluguel e outras situações.

As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmadas pela Folha de S.Paulo. O Tesouro pretende também criar papéis específicos para serem presenteados por indivíduos e que funcionem também sob o formato de vaquinhas.

O Tesouro vem ampliando as possibilidades de uso dos títulos desde o ano passado, quando lançou um papel voltado a investidores que desejam poupar recursos para sua aposentadoria individual.

A nova modalidade permite a acumulação dos valores ao longo dos anos para recebê-los no futuro como um benefício mensal. O novo produto foi batizado de Tesouro RendA+ e é atrelado à inflação mais uma taxa de juros real, garantindo a manutenção do poder de compra dos valores investidos ao longo dos anos.

O valor mínimo para começar a investir no título é de aproximadamente R$ 30. As aquisições ficaram disponíveis a partir de 30 de janeiro de 2023 e o cidadão pode, inclusive, agendar compras mensais de novos títulos para incrementar aos poucos o colchão para sua futura aposentadoria.

Na primeira semana de negociação na B3, os investimentos superaram R$ 60 milhões. No balanço mais recente (30 de janeiro a 10 de abril), os aportes já chegam a R$ 504 milhões.

O Tesouro considera o Renda+ bem-sucedido e também estuda, conforme já declarado anteriormente, lançar um título de renda fixa voltado a famílias que planejam investir para bancar os custos dos filhos durante a vida universitária. O movimento representa mais um passo na estratégia do órgão de criar opções para interesses específicos de investidores.

Nesse caso, a ideia é que os recursos poderão ser aportados pelo interessado ao longo dos anos e o resgate, com a devida remuneração do investimento, poderá ocorrer durante um período determinado -como quatro ou cinco anos. O Tesouro ainda está em fase inicial de estudos sobre a proposta e os detalhes ainda não estão fechados.

O Tesouro também já declarou preparar emissões externas de títulos públicos com a criação de papéis vinculados a compromissos ambientais.

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