Menu
Política & Poder

Especialista em anúncios on-line explica como o eleitor pode se proteger de falsas propagandas políticas na internet

É indiscutível que as pessoas são influenciadas o tempo inteiro por propagandas. Porém, é aconselhável tomar cuidado

Redação Jornal de Brasília

13/09/2022 15h53

Com as eleições cada vez mais próximas, é chegada a hora do eleitor começar a se preocupar com os projetos dos candidatos e comparar com aquilo que está sendo divulgado, principalmente na internet.
Desde as eleições de 2018 a legislação eleitoral permite propagandas de publicações com cunho político e eleitoral. Porém, após o escândalo das eleições dos Estados Unidos em 2020, em que o Facebook permitiu centenas de anúncios políticas que disseminaram fake news e foram considerados decisivas para o resultado das eleições, pois foram direcionadas aos eleitores com base em seus comportamentos e interesses.

A empresa passou a exigir em 2021, autorização específica para veiculação de propagandas eleitorais, além do cumprimento das políticas de publicidade, para evitar anúncios enganosos.

A especialista em gestão de anúncios on-line Deise Sousa explica que “ O eleitor pode ficar de olho nas propagandas dos candidatos, para evitar ser enganado com conteúdo que podem ser tendenciosos e não constarem no plano de governo. Os anúncios on-line são uma ferramenta poderosa de convencimento, uma vez que é possível direcioná-lo para as pessoas de acordo com o perfil comportamental delas, anunciando aquilo que o eleitor está disposto a ler e se envolver, apenas com base em seus interesses e comportamentos. Sempre que o eleitor se depara com o anúncio de um candidato, é importante verificar se aquele tema está em sua proposta de governo, além de conferir se é condizente com a abordagem do partido ao qual o candidato é afiliado”, afirma.

É indiscutível que as pessoas são influenciadas o tempo inteiro por propagandas na internet. Porém, quando o tema é política, é aconselhável tomar cuidado para não ser influenciado por uma promessa que pode ser falsa, além da disseminação de fake news.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado