FÁBIO ZANINI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que pretende deixar a política daqui a dois anos, quando termina seu mandato. O anúncio foi feito na noite desta segunda-feira (6), em jantar em sua homenagem promovido pelo ex-governador de SP João Doria.
O evento, na casa de Doria em São Paulo, reuniu cerca de 60 pessoas, reunindo empresários e políticos. Entre os presentes estiveram também os senadores Davi Alcolumbre (União-AP) e Weverton Rocha (PDT-MA), o ex-presidente Michel Temer, o ex-governador Rodrigo Garcia, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o secretário estadual de Governo, Gilberto Kassab, e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
A intenção de Pacheco de deixar a política é vista com ceticismo. Aliados dizem que ele mira uma candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026.
Em um breve discurso, o presidente do Senado fez críticas ao atual momento de polarização política, que, segundo ele, prejudica o país. Disse que, por causa da divisão na sociedade, o Brasil está perdendo homens de bom senso, como o próprio Doria.
Pacheco também elogiou o ex-governador, dizendo que ele nunca será esquecido, por ter enfrentado a pandemia e garantido vacinas para a população.
O presidente do Senado declarou ainda que se guia pelo bom senso, e não pela polarização. Exemplificou afirmando que é a favor do casamento gay, pauta vista como progressista, e da criminalização das drogas, como defendem os conservadores.