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Política & Poder

Eduardo Bolsonaro sai em defesa de caçadores

Matéria do “Fantástico” no domingo (19) mostra que o Exército brasileiro aumentou em 250% a emissão de licenças para caçadores

Willian Matos

20/09/2021 11h10

Eduardo Bolsonaro

Foto: Reprodução/Facebook

Após o programa “Fantástico”, da TV Globo, veicular reportagem na noite de domingo (19) mostrando que o governo Bolsonaro emitiu quase 200 mil certificados de registro (CRs) para caçadores no Brasil nos últimos três anos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) repercutiu a matéria, saindo em defesa dos caçadores e criticando a emissora.

O deputado afirmou que a Globo “persegue, por uma questão ideológica”, os caçadores. “Eles imaginam que um mundo perfeito é um mundo sem armas”, disparou.

A matéria revela que, de janeiro de 2019 a agosto de 2021, o Exército concedeu 193.539 certificados de registro para caçadores. O número representa um aumento de 243% em relação aos 56.400 emitidos entre 2016 e 2018, no governo Temer.

Hoje existem cerca de 250 mil caçadores legalizados no país. O único animal que pode ser caçado no Brasil é o javali desde 2013. Portanto, todos estes caçadores só podem usar suas armas para matar este animal. Contudo, o Fantástico mostrou que estão usando o manejo do javali como pretexto para se armar e praticar a caça esportiva, o que é ilegal.

Eduardo Bolsonaro criticou o fato de a reportagem analisar os números de janeiro de 2019 a agosto de 2021. “Por que que foi quebrado esse número para tentar chegar ao maior número possível e mostrar um número mais impactante?”, questionou. O recorte temporal, no entanto, representa toda a gestão Bolsonaro, e foi pausado em agosto porque o certificado de registro demora cerca de três meses para ser emitido. Eduardo contesta e diz que os próprios caçadores reclamam que este período é maior do que 90 dias.

O parlamentar disse que o objetivo da reportagem é frear o armamento da população. “Eles querem colocar mais burocracia a ponto de ficar impossível de você ter a sua arma”, declarou.

Veja a fala de Eduardo Bolsonaro:

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