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Política & Poder

Dono de empresa investigada afirma estar em quarentena e por isso vai faltar depoimento à CPI

Os advogados do empresário e da empresa informaram que encaminharam um ofício para explicar o seu não comparecimento

Redação Jornal de Brasília

22/06/2021 15h32

CPI da Covid

Foto Edilson Rodrigues/Agência Senado

Raquel Lopes e Renato Machado
Brasília, DF

A defesa do sócio-administrador da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano, alegou que o empresário está em quarentena por conta de uma viagem a Índia e por isso não vai poder comparecer para seu depoimento à CPI da Covid, previsto para esta quarta-feira (23).

Os advogados do empresário e da empresa informaram que encaminharam um ofício para a comissão para explicar o seu não comparecimento, em cumprimento a determinações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A agência exige uma quarentena de 14 dias para viajantes oriundos do país asiático.

A defesa do empresário também requer no ofício acesso aos autos da CPI e afirma que se coloca à disposição para “desmentir as inverdades que maliciosamente vêm sendo difundidas” e prestar os esclarecimentos. Também afirma que a contratação da vacina Covaxin obedeceu “todos os critérios de integridade, valor de mercado e interesse público”.

A Precisa é a representante no Brasil do laboratório indiano Bharat Biotec, que desenvolveu a Covaxin. A CPI suspeita de favorecimento do governo federal para a Precisa no contrato referente à vacina. A Folha mostrou que um servidor do Ministério da Saúde afirmou em depoimento ao Ministério Público Federal que houve pressão “atípica” para liberar a importação da Covaxin.

As informações são da Folhapress

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