Menu
Política & Poder

Dominguetti poderia ter prendido em flagrante quem sugeriu propina

Empresário é policial militar da ativa, mas optou por não dar voz de prisão. “Tudo para mim ali era novo”

Willian Matos

01/07/2021 12h08

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da Davati Medical Supply, depõe à CPI da Pandemia nesta quinta-feira (1º) para explicar denúncias por ele feitas de que membros do governo federal tentaram negociar propina na compra de vacinas contra a covid-19. Dominguetti ofereceu a venda de 400 milhões de doses da Astrazeneca e explicou que o Roberto Dias, exonerado da Diretoria de Logística do Ministério da Saúde, pediu 1 dólar para cada dose.

Após explicar o caso, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) relembrou que Dominguetti é policial militar da ativa em Minas Gerais e poderia ter dado voz de prisão a Roberto Dias.

“Vossa senhoria é um policial militar na ativa, poderia dar voz de prisão porque estava ali sendo corrompido naquele momento”, indagou Simone. “Tudo para mim ali era novo”, respondeu Dominguetti.

O senador Fabiano Contaratto (Rede-SC) ressaltou que Dominguetti não só poderia como deveria ter dado voz de prisão. “O artigo 301 a autoridade policial e seus agentes devem prender quem quer que esteja em estado flagrancial.”

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado