A presidenta Dilma Rousseff disse (26) que as Olimpíadas têm um efeito pedagógico de atrair os jovens para o esporte. Cautelosa, a presidenta não arriscou um palpite sobre o número de medalhas que serão conquistadas pelos brasileiros. Ela contou que vai assistir à cerimônia oficial de abertura dos dos Jogos Olímpicos, às 20h (16h em Brasília), em Londres, no Reino Unido, munida de um binóculo. Bem-humorada, ela explicou: “Não enxergo direito [devido à miopia]”.
“O desafio [do Brasil] é buscar o maior número o possível [de medalhas]”, disse a presidenta antes de almoçar com os atletas da delegação, no centro de treinamento onde está a equipe olímpica do Brasil. “O Brasil é muito bom nos esportes coletivos. Por isso, precisamos ampliar os esforços para aumentar a participação [também] nos esportes individuais.”
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, arriscou um palpite que o Brasil conquistará 20 medalhas no quadro geral. Já o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é mais pessimista fazendo uma previsão de 15 medalhas no total.
Para Dilma, as Olimpíadas servem também para estimular o interesse e o desejo dos jovens pelos esportes. “A promoção e a divulgação das Olimpíadas são importantes porque atraem os jovens para praticar esportes”, ressaltou a presidenta. “É uma forma de ampliar a presença do esporte nas faixas da população que garantirão medalhas no futuro.”
A previsão é que aproximadamente 10,5 mil atletas de 192 países e 13 territórios participem dos jogos. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) reuniu uma equipe de 259 atletas – 136 homens e 123 mulheres que disputarão 32 modalidades olímpicas.
A presidenta viajou há três dias para Londres acompanhada dos ministros Aldo Rebelo (Esporte), Helena Chagas (Comunicação Social), Antonio Patriota (Relações Exteriores), Gastão Vieira (Turismo), Aloizio Mercadante (Educação) e Marco Antonio Raupp (Ciência, Tecnologia e Inovação), além do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Ela volta amanhã (28) para o Brasil.