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Política & Poder

Deputados conseguem assinaturas e protocolam CPI do MST na Alesp

Um grupo de deputados estaduais paulistas encabeçado por Guto Zacarias (União Brasil) e Danilo Balas (PL) conseguiu 37 assinaturas

FolhaPress

28/03/2023 19h49

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Guilherme Seto

São Paulo, SP

Um grupo de deputados estaduais paulistas encabeçado por Guto Zacarias (União Brasil) e Danilo Balas (PL) conseguiu 37 assinaturas e protocolou um pedido de instalação da CPI do MST na Assembleia, para investigar invasões de terras no estado. O mínimo necessário é de 32 assinaturas.


O texto do pedido diz que em nenhuma hipótese é possível aceitar uma invasão como lícita e que é inadmissível a relativização do direito de propriedade.


“É evidente que extorsões, invasões de terras, esbulhos, violências, danos, roubos, enfim, uma infinidade de crimes que impactam propriedades comprometem empreendimentos econômicos, trazem insegurança aos brasileiros, precisam ser durante combatidos e cabe a esta Casa legislativa fiscalizar o que vem acontecendo em nosso estado de São Paulo”, diz o texto do requerimento.


A expectativa agora é que o presidente da Alesp, André do Prado (PL), decida pela instalação da CPI dentre as mais de 15 que foram protocoladas recentemente. O fato de Zacarias ser vice-líder do governo pode contar favoravelmente.


Em fevereiro, a Frente Nacional de Luta promoveu uma jornada de invasões no interior de São Paulo à qual deu o nome de Carnaval Vermelho. Em março, a Polícia Civil de São Paulo prendeu sua principal liderança, José Rainha.


Também em fevereiro, acampados do MST na Bahia ocuparam fazendas da Suzano Papel e Celulose, em ação que teve repercussão nacional e exigiu intermediação do governo federal para ser resolvida.


Os parlamentares da base de Tarcísio dizem que a atenção recente dirigida ao tema pode fazer com que a decisão da administração estadual seja a de priorizar uma CPI que tenha os movimentos do campo como alvos.


A possibilidade de instalação de uma CPI do MST também é discutida na Câmara dos Deputados.

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