Menu
Política & Poder

Crise se enfrenta com vacinação em massa, diz Guedes

Ministro disse ainda que, para combater a pobreza, o correto é dar o dinheiro diretamente aos mais pobres, assim como fez o Bolsa Escola e o Bolsa Família

Willian Matos

08/03/2021 11h54

Foto: Marcos Corrêa/PR

O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez uma avaliação nesta segunda-feira (8) sobre o cenário de crise no Brasil em meio à pandemia. Guedes acredita que o país vai “dar uma resposta à altura da crise” e que o caminho para isso é vacinação em massa contra a covid-19.

“Nós já sabemos como é que enfrenta a crise: é vacinação em massa. Já vem aí o auxílio emergencial, estamos aprovando essa PEC Fiscal“, citou o ministro.

Para Guedes, a pandemia deixou, no ano passado, duas lições ao governo. “A primeira lição: é a política que protege o povo brasileiro”, afirmou. “A segunda grande lição é que se nós quisermos reduzir a pobreza no Brasil, tem que dar o dinheiro direto para os mais desfavorecidos, para os mais pobres. Foi o que a gente fez, que era a filosofia lá atrás do Bolsa Escola, do Bolsa Família”, relembrou.

Segundo o ministro, o governo não deixou de abastecer financeiramente os setores de saúde. “Não faltou dinheiro para a saúde. Em compensação, não houve aumento de salário”, comentou.

Antecipação de vacinas

Ao lado do assessor especial do Ministério da Saúde, Aírton Cascavel, Guedes anunciou que a Pfizer deve antecipar para o Brasil cinco milhões de doses de vacina contra a covid-19. Na semana passada, o governo sinalizou que comprará 100 milhões de frascos dos laboratórios Pfizer e Janssen.

Guedes afirmou que a antecipação ainda precisa ser passada para o papel. “Esse foi o acordo entre o presidente da República e o presidente da Pfizer. Está fechado. Agora, eles vão escrever, assinar”. Cascavel interrompeu e acrescentou: “E o presidente Bolsonaro, inclusive, pediu mais vacinas.”

Segundo Guedes e Cascavel, a produção do laboratório Pfizer aumentou nos últimos meses porque diversos países têm solicitado mais vacinas. Sendo assim, seriam 14 milhões de vacinas entregues entre maio em junho; em julho e em agosto, mais 20 milhões.

“Dos nove milhões que nós tínhamos previsto, se incorporação mais cinco milhões de doses, passando para 14 milhões em maio”, comentou Cascavel. O assessor enfatizou ainda que a Janssen também entregará doses ao Brasil. “Não é apenas a Pfizer, também tem 30 milhões [de doses] da Janssen.”

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado