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Política & Poder

CPI da Covid aprova lista de Renan que transforma 14 pessoas em investigados

Renan apresentou na sexta-feira (18) a lista de investigados, incluindo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o ex-chanceler Ernesto Araújo

Redação Jornal de Brasília

22/06/2021 10h56

Foto: Agência Senado

Raquel Lopes e Renato Machado
Brasília, DF

Os senadores da CPI da Covid aprovaram a mudança na condição de 14 pessoas, que passaram da condição de testemunha para investigados pela comissão.

Renan apresentou na sexta-feira (18) a lista de investigados, incluindo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o ex-chanceler Ernesto Araújo e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Governistas reclamaram que a lista não foi votada pelo colegiado, para tentar anulá-la. O presidente Omar Aziz (PSD-AM) então decidiu colocá-la em votação, gerando ainda mais protestos.
Marcos Rogério (DEM-RO) então reclamou que isso não poderia ser feito, segundo o regimento interno do Senado.

“Estou fazendo porque eu posso”, respondeu Omar Aziz.

Os senadores também fizeram um minuto de silêncio, em homenagem aos 500 mil mortos em decorrência da Covid-19.

TRATAMENTO PRECOSE

O senador governista Marcos Rogério (DEM-RO) pediu nesta terça-feira que o tema tratamento precoce seja retirado do relatório final da comissão. A defesa do governo de tratamento com medicamentos sem comprovação de eficácia para tratar a Covid-19 é uma das frentes de investigação da comissão.

Rogério argumentou que o relator Renan Calheiros (MDB-AL) se recusou a elaborar perguntas para dois médicos especialistas, defensores do tratamento precoce, que participaram de sessão na última sexta-feira (18). O parlamentar disse que esse ato deixava claro que o relator “feriu frontalmente o direito ao contraditório” e que já “tem uma sentença pronta no colete”.

O presidente Omar Aziz (PSD-AM) rejeitou o pedido do governista, alegando que se tratava de uma sessão temática e não do depoimento de um convocado a explicar ações. Também disse que o relator elaborou questões sobre o tema a outros convocados, como a médica Nise Yamaguchi.

As informações são da FolhaPress

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