A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pandemia aprovou a acareação, ou seja, confronto de depoimentos, entre o ministro do Trabalho e Emprego, Onyx Lorenzoni (DEM), e o deputado federal Luis Miranda (DEM). A expectativa é que o depoimento ocorra na próxima quarta-feira (18).
O pedido, feito pelo vice-presidente da mesa, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirma terem ocorrido contradições entre os dois depoimentos, principalmente relacionado as notas ficais do caso Covaxin.
“De acordo com Miranda, seriam três versões enviadas à negociação. A primeira conteria 300 mil unidades por US$ 45 milhões e pagamento antecipado, enviado em 18 de março. Na segunda seriam 3 milhões de unidades e pagamento antecipado, em 19 de março. A terceira proposta seria a segunda, mas sem necessidade de pagamento antecipado”, escreveu no documento.
Já Onyx, como o próprio senador explica, teria mostrado a primeira versão documento em coletiva de imprensa para argumentar que seriam documentos diferentes aquela mostrada por Miranda.
“A Precisa Medicamentos, responsável pela importação da vacina indiana covaxin, também contrariou a versão apresentada pelo ministro Onyx Lorenzoni sobre a compra do imunizante”, continua.
A vacina indiana foi negociada com a empresa Precisa Medicamentos por R$ 1,6 bilhão, porém, após os diversos problemas envolvendo a compra e a empresa, o ministério da Saúde suspendeu o contrato.
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