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Política & Poder

Ciro volta a criticar voto útil, por eleitor que tem que votar ‘entre corruptos’

Irritado com a pergunta, Ciro voltou a criticar o voto útil, afirmando que seria tirar a liberdade de escolha do eleitorado

Redação Jornal de Brasília

22/09/2022 13h07

Foto: Agência Brasil

Ao ser questionado se temia perder o apoio que historicamente sempre teve da esquerda, mas também sem conseguir atrair eleitores antipetistas, o candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) respondeu que o pleito deste ano “é uma luta de extermínio. Por quê? Porque o senhor tem que votar num corrupto entre Bolsonaro e Lula. Eu considero comovidamente que são dois corruptos”.

Irritado com a pergunta, Ciro voltou a criticar o voto útil, afirmando que seria tirar a liberdade de escolha do eleitorado. “Sempre vem um jornalista me perguntar de voto útil”

Em seguida, explicou que no primeiro turno vale um grupo de interesse, que “cada grupo de ideologia, de valor, por isso se represente. Se ele for majoritário, ele vai pro segundo turno. Se ele não for, ele vai cumprir o papel errado, o tamanho que ele tem de cobrar as promessas de chamar as contradições, de vigiar aquilo que aconteceu. Isso é democracia. Quando você tem que tirar a liberdade do povo, isso é puro fascismo”, completou

O candidato esteve reunido com embaixadores de países-membros da União Europeia, em Brasília, na manhã desta quinta-feira, 22. Segundo ele os embaixadores pediram que lhes fossem apresentada uma análise da conjuntura econômica e as eleições no País. “Eu fiz isso. Eu mostrei pra eles que o Brasil está mergulhado numa crise que tem caráter orgânico modelar e que a minha proposta é a única infelizmente no Brasil, que propõe uma mudança do modelo econômico e do modelo de governança política”, afirmou.

Ciro disse que os embaixadores demonstraram preocupação com a forma com que o Brasil está tratando a política econômica e o modelo de governança. “Aqui e ali uma pergunta sobre a possibilidade de ruptura democrática no Brasil, outros naturalmente preocupados em como nós vamos resolver essa gravíssima questão da Amazônia, não é? E a outros ainda preocupados com o destino dos investimentos diretos estrangeiros no Brasil”, concluiu.

Estadão conteúdo

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