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Política & Poder

Bolsonaro está derretendo e Ciro vai pegar esses votos, diz presidente do PDT sobre Datafolha

Datafolha apontou que Lula atualmente lidera a corrida eleitoral do ano que vem, com 41% das intenções de voto no primeiro turno, contra 23% de Bolsonaro

Redação Jornal de Brasília

13/05/2021 15h18

Foto: Wilson Dias / Agência Brasil

Camila Mattoso
Brasília, DF

A pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (12) mostra que Jair Bolsonaro está no início de uma tendência de queda de popularidade, e quem vai se beneficiar desse derretimento para 2022 é Ciro Gomes (CE), que então teria como adversário em um segundo turno o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Essa é a avaliação de Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, partido do presidenciável.

O Datafolha apontou que Lula atualmente lidera a corrida eleitoral do ano que vem, com 41% das intenções de voto no primeiro turno, contra 23% de Bolsonaro. O ex-ministro da Integração, Ciro Gomes, aparece com 6%.

Lupi diz que a pesquisa, como retrato de um momento, mostra Lula em fase favorável com a anulação de processos na Justiça e o sentimento de que foi vítima de uma injustiça. O petista também se favoreceria, segundo Lupi, com o contraponto em relação à gestão Bolsonaro, atualmente marcada por descontrole na pandemia, desemprego e crise econômica.

“Começa a se construir um segundo turno Lula versus Ciro. É algo que venho falando desde dezembro e que começa a ganhar corpo. Bolsonaro tende a derreter cada vez mais e a representar o espectro mais radicalizado da sociedade, do ódio, da discriminação da direita mais raivosa. Como Moro e Huck não devem ser candidatos, há um grande espaço para o crescimento do Ciro”, diz Lupi.

O presidente do PDT avalia que há uma parcela significativa dos eleitores de 2018 que era mais anti-Lula do que pró-Bolsonaro, “mais anticorrupção e centrista do que direita”, e que atualmente tem desgarrado do ex-capitão do Exército.

Caso consigam atingir esse eleitorado, afirma, o PDT e Ciro passarão a ter boas chances de alcançar o segundo turno. Em duas movimentações recentes para conquistar esse propósito, o partido atraiu o marqueteiro João Santana e o economista liberal Paulo Rabello de Castro para seu time.

“São 430 mil mortes. Ninguém pode ser responsabilizado por isso a não ser o Bolsonaro, um negacionista permanente, que continua andando sem máscara, ridicularizando a morte dos brasileiros. A conta está começando a chegar”, completa Lupi.

As informações são da FolhaPress

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