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Política & Poder

Bolsonaro doa R$ 100 mil a viúva de soldado da Rota, diz Flávio Bolsonaro

Bolsonaro não fez nenhuma publicação sobre a doação em suas redes até o momento. A reportagem não conseguiu contato com a viúva do militar

Redação Jornal de Brasília

10/08/2023 15h04

Francisco Lima Neto
São Paulo, SP (Folhapress)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) doou R$ 100 mil para a viúva do soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Patrick Bastos Reis, 30, morto no fim de julho em Guarujá, no litoral paulista.

A informação foi divulgada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente. “Parabéns ao presidente Jair Messias Bolsonaro pela iniciativa de doar R$ 100 mil para a viúva do soldado da PMESP da Rota Patrick Bastos Reis, assassinado na operação na Baixada Santista no dia 27 de julho”, escreveu o senador em uma rede social.

Bolsonaro não fez nenhuma publicação sobre a doação em suas redes até o momento. A reportagem não conseguiu contato com a viúva do militar. Reis foi morto durante patrulhamento na comunidade Vila Zilda, em Guarujá.

Após o assassinato do soldado, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) iniciou a operação Escudo. Três homens foram indiciados e se tornaram réus pelo assassinato, incluindo o suspeito de ter feito o disparo.

A SSP (Secretaria da Segurança Pública) deslocou agentes de todos os grupos de elite da Polícia Militar para a Baixada Santista. O efetivo da operação ultrapassou 600 policiais.

Em seis dias, o número oficial de pessoas mortas em confronto com as forças de segurança na Baixada Santista chegou a 16, segundo a secretaria. Com isso, a ação foi a segunda mais letal da história da PM paulista -atrás apenas do massacre do Carandiru, com 111 vítimas.

Moradores denunciaram execuções de pessoas que estariam desarmadas, invasões de casas por policiais mascarados, ameaças a moradores e ao menos um caso de tortura. Há relatos de que um morador de rua foi morto em uma favela da região. Além disso, uma vítima foi enterrada como indigente, e outra foi identificada dessa forma em um boletim de ocorrência.

Segundo o governo, todas as mortes são investigadas pela Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de Santos e pela PM por meio de Inquérito Policial Militar. A atuação dos agentes de segurança também será investigada pelo Ministério Público de São Paulo.

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