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Política & Poder

Bancada das fake news elege parlamentares, mas expoentes ficam de fora

Entre os que não conseguiram se eleger estão Nise Yamaguchi (Pros-SP), que, com 36,6 mil votos, ficou em 857º lugar no ranking estadual

FolhaPress

03/10/2022 13h22

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Juliana Braga

Investigados por disseminação de fake news não tiveram um desempenho homogêneo nas urnas neste domingo (2). Enquanto Gustavo Gayer (PL), investigado na CPI da Covid por ganhar dinheiro com informações falsas sobre a pandemia, alcançou a segunda maior votação em Goiás, Oswaldo Eustáquio, preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, teve 16.762 votos e ficou em 56º lugar no Paraná.

Entre os que não conseguiram se eleger estão Nise Yamaguchi (Pros-SP), que, com 36,6 mil votos, ficou em 857º lugar no ranking estadual. Fernando Lisboa (PL-SP), alvo de busca e apreensão pela PF (Polícia Federal) por vídeos com ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal), ficou um pouco melhor, em 155º, com 25,2 mil votos.

Ainda em São Paulo, ficaram de fora da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) José Carlos Bernardi (PTB), ex-comentarista da Jovem Pan que deu declarações antissemitas, e Roberto Boni (PMB), cujo canal foi alvo de desmonetização por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

No Senado, Antônio Galvan (PTB) ficou em segundo lugar no Mato Grosso, com menos da metade de votação do primeiro colocado, Wellington Fagundes (PL). Galvan foi alvo de operação junto com o cantor Sérgio Reis e esteve ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL) no 7 de Setembro em Brasília, apesar da determinação do STF para não se aproximar da Praça dos Três Poderes.

Já entre os que conquistaram a vaga estão Otoni de Paula (MDB-RJ), com 158 mil votos, e Zé Trovão (PL-SC), com 71 mil votos.

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