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Política & Poder

Alcolumbre se defende de acusação de “rachadinha” e promete tomar providências

Senador cita outras acusações sofridas e cita suposta “orquestração por uma questão política” contra ele

Willian Matos

29/10/2021 12h43

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) se defendeu das acusações de que cometeu “rachadinha” em seu gabinete no Senado. A revista Veja publicou reportagem nesta sexta-feira (29) com falas de seis mulheres que se dizem ex-funcionárias de Alcolumbre; elas alegam que tinham de devolver grande parte dos salários a uma pessoa de confiança do senador.

Alcolumbre negou que recolhia salários de “funcionários-fantasmas”. Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem”, escreveu, em nota à imprensa. O senador prometeu tomar ” as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos.”

Alcolumbre, que hoje é presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, se diz vítima de “uma campanha difamatória sem precedentes”. O senador lembra que foi acusado de não pautar a indicação de André Mendonça por ser judeu e Mendonça, evangélico.

O presidente da CCJ também frisou que teve seu nome mencionado em reportagens sobre a operação da Polícia Federal contra seu primo, Isaac Alcolumbre, acusado de tráfico internacional de drogas. Alcolumbre lembrou que não é investigado na ação policial.

Após relembrar os dois casos, Alcolumbre concluiu a nota opinando que há uma “orquestração” contra ele. “Continuarei exercendo meu mandato sem temor e sem me curvar a ameaças, intimidações, chantagens ou tentativas espúrias de associar meu nome a qualquer irregularidade. É nítido e evidente que se trata de uma orquestração por uma questão política e institucional da CCJ e do Senado Federal”.

Leia na íntegra:

“Venho sofrendo uma campanha difamatória sem precedentes. Há algumas semanas soltei nota à imprensa informando que não aceitaria ser ameaçado, intimidado e tampouco chantageado. Pois bem, além de repetir firmemente o mesmo posicionamento, acrescento que tenho recebido todo tipo de “aviso”, enviado por pessoas desconhecidas, que dizem ter informações sobre uma orquestração de denúncias mentirosas contra mim.

Primeiro, fui acusado de ser um intolerante religioso (um judeu contra um evangélico), depois um áudio, de quase 10 anos atrás, foi divulgado em uma narrativa venenosa e maldosa de algo que nunca aconteceu. Na sequência, uma operação da Polícia Federal, iniciada em 2020 e com desdobramentos somente agora, em vários estados, onde apenas um nome foi citado e amplamente divulgado: o meu. Operação na qual não sou investigado.

Agora, novamente, sou surpreendido com uma denúncia que aponta supostas contratações de funcionários fantasmas e até mesmo o repudiável confisco de salários. Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem. Tomarei as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos.

Continuarei exercendo meu mandato sem temor e sem me curvar a ameaças, intimidações, chantagens ou tentativas espúrias de associar meu nome a qualquer irregularidade.

É nítido e evidente que se trata de uma orquestração por uma questão política e institucional da CCJ e do Senado Federal.

Davi Alcolumbre
Senador da República

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