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Na ONU, presidente da Colômbia pede equidade em acesso a vacinas contra a covid

O presidente pontuou que o país lidou com a pandemia em três frentes: saúde, cuidado com os mais vulneráveis e reabertura econômica

Redação Jornal de Brasília

21/09/2021 13h12

Imagem: Reprodução/Instagram

O presidente da Colômbia, Iván Duque, fez um apelo para que a comunidade internacional promova equidade na distribuição de vacinas contra a covid-19. “Convoco (os líderes) a fortalecer o multilateralismo na área da saúde. Se mantivermos os atrasos na distribuição equitativa das vacinas, podemos ser afetados por novas variantes”, disse o líder em discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que ocorre em Nova York nesta terça-feira, 21.

O presidente pontuou que o país lidou com a pandemia em três frentes: saúde, cuidado com os mais vulneráveis e reabertura econômica.

Duque afirmou que a pandemia acentuou problemas já existentes no país. “Estamos testemunhando os grandes efeitos da mudança climática, da recessão econômica e da crise migratória”, disse o líder.

Clima

Em relação à agenda climática, Duque disse que o país tem avançado em compromissos para reduzir as emissões de gás carbônico em 51% até 2030 e se tornar neutro em carbono em 2050. De acordo com o líder, a Colômbia é um dos países que menos emite gases de efeito estufa, mas está entre os mais prejudicados por suas consequências.

Risco fiscal

O presidente da Colômbia afirmou ainda que novos critérios mínimos para risco fiscal mínimo devem ser estabelecidos na recuperação pós-pandemia. O líder argumentou que, diante de níveis elevados de endividamento, é necessário um movimento global liderado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Duque ainda propôs à comunidade global que haja uma regra temporária para que os investimentos ligados à ação climática sejam retirados da análise tradicional de dívida fiscal.

Sobre a economia interna, o presidente afirmou que a renda básica emergencial fornecida pelo governo pode chegar a até 4 milhões de pessoas até dezembro de 2022. Assim, seria um apoio econômico direto a mais de 25% da população colombiana, segundo ele.

Estadão Conteúdo

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