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Venda de falsificações crescem em Facebook e Instagram na pandemia

A Meta, dona das plataformas, luta para impedir que falsificadores empurrem produtos em seus aplicativos de mídia social, à medida que a empresa entra no comércio eletrônico

Redação Jornal de Brasília

09/02/2022 13h47

Foto: NurPhoto/Getty Images

Uma pesquisa liderada pela empresa de análise de mídia social Ghost Data mostrou que falsificadores vendendo imitações de marcas de luxo, incluindo Gucci, Louis Vuitton, Fendi, Prada e Chanel tem se movimentado cada vez mais no Facebook e Instagram.

A Meta, dona das plataformas, luta para impedir que falsificadores empurrem produtos em seus aplicativos de mídia social, à medida que a empresa entra no comércio eletrônico.

Foram identificadas mais de 26 mil contas de falsificadores ativos operando no Facebook e mais de 20 mil no Instagram, acima da contagem no ano anterior, mas abaixo do pico de 2019, quando identificaram cerca de 56 mil contas.

De acordo com a pesquisa, 65% das contas encontradas em 2021 foram baseadas na China, seguidas de 14% na Rússia e 7,5% na Turquia.

Estimando um faturamento de U$ 464 bilhões em 2019, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirmou que uma explosão no comércio eletrônico desde 2020 ditou crescimento maciço no fornecimento de produtos falsificados online.

Durante a pandemia de Covid-19 a falsificação cresceu, enquanto a legislação nos Estados Unidos e na União Europeia permaneceu incapaz de combatê-la.

Chanel, Gucci e Prada disseram que sua luta contra falsificadores tirou do ar centenas de milhares de postagens de mídia social no ano passado, mas não comentaram especificamente sobre os serviços da Meta. A LVMH, dona da Vuitton e da Fendi, que disse ter gasto 33 milhões de dólares para combater a falsificação em 2020, não quis comentar.

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