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Três mortes por comida envenenada ainda são mistério na Austrália

A anfitriã, Erin Patterson, explicou nesta segunda-feira que comprou os cogumelos em um supermercado asiático e alega que foi um acidente

Redação Jornal de Brasília

14/08/2023 12h07

Foto: Reprodução

Um almoço composto por um lombo Wellington, especialidade inglesa, com cogumelos venenosos terminou com a morte de três pessoas na Austrália, um caso que mantém o país em suspense há dias.

Segundo a polícia, os culpados pelas mortes são os Amanitas phalloides, considerados os cogumelos mais mortais do mundo, que crescem nos arredores de Leongatha, uma pequena cidade a duas horas de Melbourne.

Mas o que eles estavam fazendo nesse pedaço de carne folhada? Um mistério ainda mais intrigante já que a dona da casa, que preparou a comida para seus quatro convidados, foi a única que não passou mal.

A anfitriã, Erin Patterson, explicou nesta segunda-feira que comprou os cogumelos em um supermercado asiático e alega que foi um acidente.

“Fico devastada quando penso que esses cogumelos podem ter contribuído para a doença sofrida por meus queridos”, disse em nota. “Quero repetir que não tinha motivos para machucar essas pessoas que amava”, acrescentou.

Patterson preparou o prato para seus sogros, Don e Gail Patterson, em 29 de julho. Ela era casada com o filho deles, Simon, mas o casal estava separado há algum tempo.

Um pastor batista, Ian Wilkinson, e sua esposa Heather completaram a lista de convidados. O fato de seus convidados adoecerem enquanto ela não apresentou nenhum problema de saúde alimentou os rumores, apontando-a como suspeita.

Seus sogros e a esposa do pastor morreram alguns dias depois, com sintomas de intoxicação alimentar. O pastor permanece em estado crítico, mas estável. “Não fiz nada, eu os amo”, disse Erin Patterson, que até agora não foi indiciada, a repórteres em lágrimas na semana passada.

Os Amanitas phalloides, também conhecidos em português como chapéu-da-morte, podem ser facilmente confundidos com espécies comestíveis. Suas toxinas danificam gravemente o fígado e os rins e atualmente não há antídoto para a intoxicação.

© Agence France-Presse

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