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Tiroteio deixa ao menos quatro mortos na Califórnia, relatam imprensa e polícia

Policiais chegaram por volta das 17h30, “quando tiros foram disparados e várias vítimas foram localizadas no local, incluindo mortes”.

Redação Jornal de Brasília

01/04/2021 6h11

A polícia da cidade californiana de Orange, nos Estados Unidos, relatou um tiroteio nesta quarta-feira (31) com “várias vítimas no local, incluindo mortes” e a mídia local disse que quatro pessoas foram mortas antes que um suspeito fosse preso.

Poucos detalhes oficiais sobre a violência na cidade ao sul de Los Angeles estão disponíveis no momento, mas o Los Angeles City News Service (CNS) e a estação de televisão KNBC-TV relataram que, além dos quatro mortos, duas pessoas foram feridas por tiros.

Relatando o incidente em sua página oficial do Facebook, o Departamento de Polícia de Orange disse que seus policiais chegaram por volta das 17h30, “quando tiros foram disparados e várias vítimas foram localizadas no local, incluindo mortes”.

O comunicado policial disse que um “tiroteio envolvendo um policial” havia ocorrido e que a situação já havia sido “estabilizada” sem mais ameaças ao público.

A KNBC-TV relatou que o tiroteio ocorreu em um complexo comercial em Orange, uma cidade localizada a sudeste do centro de Los Angeles. A estação de televisão e o CNS relataram que entre os mortos havia uma criança. Vários meios de comunicação também informaram que o atirador estava entre os feridos.

A violência marcou o terceiro tiroteio em massa mortal nos Estados Unidos nas últimas duas semanas.

Oito pessoas foram mortas a tiros por um homem armado em três spas de dias na área de Atlanta em 16 de março. E dez pessoas foram mortas em 22 de março, quando um homem abriu fogo em um supermercado em Boulder, Colorado. Os suspeitos em ambos os disparos foram presos.

Reagindo no Twitter aos eventos de quarta-feira em Orange, o governador da Califórnia Gavin Newsom, chamou o último derramamento de sangue de “horrível e comovente”.

Na esteira de um aumento nas mortes por armas de fogo em brigas e assaltos e da repetição das cenas de ataques a tiros que deixam muitos mortos de uma só vez, os EUA retomam o debate sobre dificultar ou facilitar o acesso a armamentos capazes de matar dezenas em menos de um minuto.

Durante o primeiro ano da pandemia, o tema tinha ficado em segundo plano, pois houve menos ataques em público —foram apenas dois em 2020. Mas 2021 já ultrapassou essa marca, com três casos em março.

Em pronunciamento após o ataque a tiros num supermercado que deixou ao menos dez mortos no Colorado (EUA), o presidente Joe Biden pediu aos legisladores que promulguem medidas mais rígidas de controle de armas de alta capacidade, comumente usadas em massacres.

“Esta não é e não deve ser uma questão partidária, é uma questão americana”, disse o democrata em entrevista coletiva na Casa Branca. “Temos que agir.”

As informações são da FolhaPress

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