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Rússia e Estônia expulsam seus respectivos embaixadores por conflito na Ucrânia

É a primeira vez que a Rússia expulsa o embaixador de um país da União Europeia desde que Moscou enviou suas tropas à Ucrânia em 24 de fevereiro

Redação Jornal de Brasília

23/01/2023 11h08

Foto: AFP

A Rússia anunciou nesta segunda-feira (23) a expulsão do embaixador da Estônia, Margus Laidre, e denunciou a “russofobia” deste país, depois que a república báltica expulsou 21 diplomatas russos neste mês e anunciou a expulsão do embaixador russo também nesta segunda.

É a primeira vez que a Rússia expulsa o embaixador de um país da União Europeia desde que Moscou enviou suas tropas à Ucrânia em 24 de fevereiro do ano passado.

“O lado russo decidiu rebaixar o representante diplomático em ambos os países a oficial de comércio interino”, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia em um comunicado.

“O embaixador da República da Estônia deve deixar a Rússia em 7 de fevereiro de 2023”, acrescentou.

O embaixador da Estônia, Margus Laidre, foi informado da decisão após ser convocado à Chancelaria.

A diplomacia russa acusou a Estônia de “destruir deliberadamente” os vínculos com Moscou e de sustentar “uma russofobia total, cultivando hostilidades” em relação ao país.

Segundo Moscou, a expulsão de diplomatas russos anunciada em 11 de janeiro pela Estônia confirmou a “política de destruição das relações” entre os dois países.

A Estônia também expulsará o embaixador russo, informou o Ministério das Relações Exteriores nesta segunda-feira.

“Respeitamos o princípio da reciprocidade nas relações com a Rússia”, disse o Ministério das Relações Exteriores da Estônia em um tuíte, enfatizando que o embaixador russo terá que deixar o país em 7 de fevereiro, mesmo dia em que seu diplomata deve deixar Moscou.

A Estônia é uma forte aliada da Ucrânia e pediu aos países ocidentais que enviem tanques pesados a Kiev para conter a ofensiva de Moscou.

Os países bálticos faziam parte da União Soviética. Há anos mantêm relações difíceis com a Rússia, especialmente porque têm opiniões divididas sobre a memória histórica.

© Agence France-Presse

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