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Reunidos no Japão, diplomatas do G7 rejeitam agressões de China, Coreia do Norte e Rússia

Para a delegação norte-americana, o encontro ocorre em um momento crucial da resposta mundial à invasão da Ucrânia pela Rússia e dos esforços para lidar com a China

Redação Jornal de Brasília

17/04/2023 10h52

Foto: Divulgação

Os principais diplomatas do G7 prometeram nesta segunda-feira, 17, uma posição dura em reação às crescentes ameaças da China a Taiwan e a testes de mísseis de longo alcance pela Coreia do Norte, ao mesmo tempo em que avaliaram formas de ampliar o apoio à Ucrânia e punir a Rússia por sua invasão do país vizinho.

A guerra da Rússia na Ucrânia consumiu grande parte da agenda de hoje dos chefes de Relações Exteriores do G7, que se reuniram na cidade japonesa de Karuizawa para conversas destinadas a preparar o caminho para eventuais novas iniciativas por parte dos líderes do grupo, que irão se encontrar em Hiroshima no próximo mês.

O mundo está em um “ponto de inflexão” no que diz respeito ao conflito na Ucrânia e deve “rejeitar com firmeza as tentativas unilaterais de mudar o status quo pela força, a agressão da Rússia contra a Ucrânia e suas ameaças de uso de armas nucleares”, disse o ministro das Relações Exteriores do Japão, Yoshimasa Hayashi, a seus pares, de acordo com o governo japonês

Para a delegação norte-americana, o encontro ocorre em um momento crucial da resposta mundial à invasão da Ucrânia pela Rússia e dos esforços para lidar com a China, dois temas que os ministros do G7 de Japão, EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Canadá, Itália e União Europeia veem como grandes desafios para a ordem internacional baseada em regras estabelecidas após a Segunda Guerra Mundial.

Um alto funcionário dos EUA que acompanha no Japão o secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse a repórteres que o objetivo do governo americanos para as negociações é reforçar o apoio à Ucrânia, incluindo uma grande iniciativa para infraestrutura de energia ucraniana, lançada nas reuniões do G7 do ano passado na Alemanha, assim como garantir a prestação contínua de assistência militar a Kiev.

Aumentar a punição contra a Rússia, principalmente por meio de sanções econômicas e financeiras, também será uma prioridade, disse o funcionário americano.

Estadão Conteúdo

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