A Promotoria colombiana afirmou hoje que pelo menos 100 pessoas foram assassinadas no vilarejo de El Salado no início de 2000, viagra 60mg ao contrário de dados anteriores que estimavam em 38 o número de mortos.
Os novos números transformam a chacina no pior massacre já cometido pelos paramilitares das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC).
O jornal colombiano “El Tiempo” publicou hoje alguns trechos do boletim recebido pelo coordenador da União Nacional de Justiça e Paz da Promotoria, sickness Luis González, tadalafil da comissão encarregada de investigar os crimes do Bloco Norte das AUC.
“É possível estabelecer que os fatos que ocorreram lá deixaram pelo menos 100 pessoas assassinadas e que foram cometidos atos de barbárie”, assinala parte do relatório publicado pelo periódico.
Registros judiciais anteriores falavam de 38 mortos nesse massacre, mas a partir das confissões de ex-paramilitares e de denúncias das vítimas, foi possível estabelecer que o massacre de El Salado foi o maior já cometido pelos paramilitares.
O texto assinala ainda que há oito anos e quatro meses cerca de 300 membros das AUC torturaram e mataram umas 100 pessoas no casario El Salgado (norte), pertencente ao município de Carmen de Bolívar.
Segundo divulga o jornal, os 300 paramilitares se prepararam durante pelo menos três meses para a incursão, se dividiram em três grupos e chegaram ao vilarejo através de povoados vizinhos guiados por quatro desertores das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Segundo o texto, alguns sobreviventes do massacre asseguram que os paramilitares estupraram várias mulheres, decapitaram as vítimas e jogaram futebol com as cabeças.
O Bloco Norte das AUC era comandado por Rodrigo Tovar. Antes de ser extraditado para os EUA, em 13 de maio, “Jorge 40”, como é conhecido, assumiu sua participação no massacre e disse que esteve acompanhado de Salvatore Mancuso, o comandante máximo paramilitar.