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No Egito, Guterres pede cessar-fogo entre Israel e Hamas visando ações humanitárias

Na visão do secretário, através das suas ações e da sua abertura, o Egito está mostrando como é um pilar da cooperação multilateral

Redação Jornal de Brasília

19/10/2023 15h45

Foto: Reprodução/ONU

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu hoje um cessar-fogo nos confrontos entre Israel e Hamas, visando ações humanitárias. Em discurso no Egito, junto a autoridades do país árabe, o português pediu ao Hamas a libertação imediata e incondicional dos reféns em poder do grupo, e fez o apelo a Israel pelo acesso imediato e irrestrito à ajuda humanitária para responder às necessidades mais básicas do povo de Gaza.

“Os civis em Gaza necessitam desesperadamente de serviços e suprimentos essenciais – e para isso precisamos de acesso humanitário rápido e desimpedido. Precisamos de alimentos, água, medicamentos e combustível agora e precisamos que sejam sustentados. Não é necessária uma pequena operação. É um esforço sustentado para entregar ajuda humanitária ao povo de Gaza”, afirmou Guterres. “Em termos simples, isso significa que os humanitários precisam de ser capazes de receber a ajuda – e precisam de ser capazes de a distribuir com segurança”, disse o secretário.

Segundo Guterres, neste esforço para salvar vidas, o aeroporto de El Arish, no Sinai, e a passagem de Rafah, na fronteira entre Egito e a Faixa de Gaza, não são apenas críticos, são a nossa única esperança. Na visão do secretário, através das suas ações e da sua abertura, o Egito está mostrando como é um pilar da cooperação multilateral – e um elemento fundamental para ajudar a acalmar tensões e a aliviar a colossal dor e sofrimento humano

Segundo Guterres, no momento há um cerco total a Gaza e há uma campanha de bombardeios implacável por Israel, com um custo cada vez maior para os civis. “Permitam-me que seja muito claro ao reafirmar que o direito humanitário internacional deve ser respeitado; que a proteção dos civis também é uma obrigação e que qualquer ataque a um hospital, a uma escola ou a instalações da ONU é proibido pelo direito internacional”, afirmou.

Estadão Conteúdo

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