No mês passado, países como Canadá, Austrália, Reino Unido e Estados Unidos anunciaram a paralisação dos repasses depois de serem divulgadas notícias sobre suposta conexão de funcionários da agência com o Hamas.
“No momento em que o povo palestino mais precisa de apoio, os países ricos decidem cortar a ajuda humanitária à agência da ONU para os refugiados palestinos. As recentes denúncias contra os funcionários da agência precisam ser devidamente investigadas, mas não podem paralisá-la”, declarou o presidente.
‘Reação desproporcional’
Segundo Lula, o contexto é de “terrível catástrofe humanitária” na Faixa de Gaza. Ele classificou como “desproporcional”, “indiscriminada” e “inadmissível” as ações militares de Israel na Faixa de Gaza em resposta aos ataques realizados pelo Hamas no final do ano passado.
“A reação desproporcional e indiscriminada de Israel é inadmissível e constitui um dos mais trágicos episódios desse longo conflito”, declarou o presidente brasileiro.
Lula voltou a defender uma reforma nos mecanismos de governança global. Também disse que o Brasil continuará defendendo o reconhecimento de um Estado palestino soberano.