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Hamas reivindica ataque perto de Jerusalém que matou um soldado israelense

A polícia havia indicado que “três terroristas que chegaram em um veículo da Cisjordânia atiraram contra as forças de segurança”

Redação Jornal de Brasília

16/11/2023 16h29

Foto: Yousef Hassouna / AFP

O braço armado do movimento islamista palestino Hamas reivindicou a responsabilidade pelo ataque cometido nesta quinta-feira (16) por três comandos contra um posto de controle entre Jerusalém e a Cisjordânia ocupada, no qual morreu um soldado israelense.

O ataque pretendia “vingar o sangue dos mártires de Gaza”, disse o ramo da Cisjordânia das Brigadas Ezzedin al Qassam, no 41º dia da guerra travada entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

O Exército israelense informou que o soldado, de 20 anos, identificado como Avraham Fetena, morreu após ser gravemente ferido no ataque realizado, segundo a polícia israelense, por três palestinos que foram mortos.

Outros três membros das forças de segurança israelenses ficaram feridos.

A polícia havia indicado que “três terroristas que chegaram em um veículo da Cisjordânia atiraram contra as forças de segurança”.

“Dada a quantidade de munições, pistolas e machados encontrados no carro, parece que os agressores planejavam um grande ataque ou um massacre em Israel”, afirmou o chefe policial Kobi Shabtai aos jornalistas.

Israel combate o Hamas na Faixa de Gaza, onde o movimento islamista tomou o poder em 2007. A Cisjordânia, por sua vez, é administrada pela Autoridade Palestina do presidente Mahmoud Abbas.

A guerra entre Israel e Hamas eclodiu após o atentado perpetrado pelo grupo islamista palestino no território israelense em 7 de outubro.

Cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, morreram no ataque, o mais letal desde a fundação do Estado de Israel em 1948.

Em resposta, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e bombardeia diariamente Gaza, submetida a um cerco quase total. Segundo o movimento islamista, os bombardeios já deixaram ao menos 11.500 mortos, também civis em sua maioria.

Na Cisjordânia, ocupada desde 1967 por Israel, mais de 190 palestinos foram mortos por colonos ou soldados israelenses desde 7 de outubro, de acordo com o Ministério da Saúde palestino.

© Agence France-Presse

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