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Mundo

Grandes museus internacionais rechaçam ‘agressões’ de ativistas ambientais a obras

Recentemente, militantes colaram, por exemplo, suas mãos nas molduras de dois quadros de Goya em Madri e de Andy Warhol, na Austrália

Redação Jornal de Brasília

10/11/2022 19h43

Ativistas do grupo Futuro Vegetal protestando em Madri – Foto: Reprodução/Twitter

Os diretores de uma centena de museus internacionais criticaram nesta quinta-feira (10) as recentes “agressões” contra obras de arte e alertaram que os ativistas ambientais que as cometem “subestimam a fragilidade” dessas valiosas peças.

“Nas últimas semanas, houve várias agressões a obras de arte em museus internacionais”, inicia um comunicado assinado pelos diretores de 92 dos museus de maior destaque no mundo, como o Prado de Madri, o Louvre de Paris e o Guggenheim de Nova York.

“Os ativistas responsáveis subestimam a fragilidade dessas insubstituíveis obras do patrimônio cultural mundial, que devem ser preservadas”, continua a nota.

Recentemente, militantes colaram, por exemplo, suas mãos nas molduras de dois quadros de Goya em Madri e sobre as proteções da célebre série “Campbell’s Soup” de Andy Warhol, na Austrália.

Outros lançaram sopa de tomate sobre os “Girassóis” de Van Gogh em Londres, e purê de batata contra uma obra de Claude Monet em Potsdam, perto de Berlim.

Embora as pinturas não tenham sofrido danos, o incidente dos “Girassóis” causou leves avarias na moldura.

“Como diretoras e diretores de museus responsáveis pelas obras, seu perigo nos moveu profundamente”, disseram os signatários no texto.

Eles reivindicam a missão social dos museus como guardiões do legado cultural e da conservação.

“As tarefas centrais do museu como instituição (colecionar, pesquisar, compartilhar e preservar) são agora mais relevantes do que nunca”, ressaltaram, apontando seu desejo de manter o museu “como um espaço livre para a comunicação social”.

Agence France-Presse

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