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Mundo

Governo da Venezuela fecham acordo sobre criação de fundo

O acordo assinado na Cidade do México por representantes do presidente Nicolás Maduro e da oposição, incluindo o grupo apoiado pelos Estados Unidos

Redação Jornal de Brasília

27/11/2022 9h59

Apoiadores do líder da oposição venezuelana Juan Guaido, que muitos países reconheceram como legítimo governante interino do país, participam de uma manifestação contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela, em 6 de abril de 2019.

O governo da Venezuela e sua oposição concordaram neste sábado (26) em criar um fundo administrado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para financiar programas de saúde, alimentação e educação, enquanto o governo Biden afrouxou algumas sanções de petróleo sob o país em um esforço para aumentar as negociações recém-reiniciadas entre os lados ao permitir que a petroleira Chevron retomasse a exploração do petróleo venezuelano.

O acordo assinado na Cidade do México por representantes do presidente Nicolás Maduro e da oposição, incluindo o grupo apoiado pelos Estados Unidos e liderado por Juan Guaidó, marcou a retomada de negociações há muito paralisadas.

Os recursos venezuelanos mantidos no sistema financeiro internacional serão direcionados para o fundo, embora nenhum dos lados nas negociações nem o principal facilitador da Noruega, Dag Nylander, tenham dito se os governos dos EUA ou da Europa concordaram em permitir que os ativos congelados sejam canalizados para o novo mecanismo. Espera-se que cerca de US$ 3 bilhões sejam progressivamente direcionados ao fundo.

Guerra na Ucrânia

Um alto funcionário do governo dos EUA disse que o alívio das sanções à Venezuela não está relacionado aos esforços para aumentar a produção global de energia após a invasão da Ucrânia pela Rússia e que não espera que haja impacto nos preços globais de energia.

O acordo sobre o fundo social faz parte de uma ampla agenda que deve avançar em dezembro, incluindo as condições para as eleições presidenciais que devem ocorrer em 2024. Fonte: Associated Press.

Estadão Conteúdo

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