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Explosão de jato de Prighozin afeta a Embraer, de modo indireto

De acordo com a lei internacional, a empresa brasileira pode enviar especialistas para cooperar nas investigações sobre o caso

Redação Jornal de Brasília

23/08/2023 21h41

A explosão do Legacy 600 na Rússia afeta a Embraer, ainda que indiretamente. O modelo do jato executivo tem um ótimo histórico de segurança, com apenas um acidente registrado em mais de 20 anos, segundo a Reuters – em 2006, foi um Legacy 600 que causou o acidente com o Boeing 737 da Gol no Mato Grosso, que matou 154 pessoas.

De acordo com a lei internacional, a empresa brasileira pode enviar especialistas para cooperar nas investigações sobre o caso. Pelas imagens postadas, o jato aparentemente foi abatido no ar, o que descartaria qualquer falha mecânica.

A empresa emitiu um comunicado garantindo que cumpre as sanções internacionais adotadas contra a Rússia e não presta suporte à aeronave desde 2019. “A Embraer tomou conhecimento do acidente ocorrido com o Legacy 600 na Rússia, mas, até o momento, não tem maiores informações sobre o caso. A empresa tem cumprido as sanções internacionais impostas à Russia, levando à suspensão do serviço de suporte ao avião desde 2019.”

De acordo com o Anexo 13 da Convenção sobre Aviação Civil Internacional – a Convenção de Chicago, de 1944 -, o país de origem do fabricante da aeronave tem direito de enviar uma equipe para participar da investigação causas do acidente. No entanto, a empresa brasileira não comentou especificamente este assunto.

Autoridades russas disseram que abriram uma investigação para apurar a queda do jato fabricado no Brasil. Os investigadores, segundo a imprensa local, estariam analisando múltiplas teorias sobre a queda do avião, “desde erro do piloto até defeitos técnicos”.

Estadão Conteúdo

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