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Colômbia lamenta saída do opositor González da Venezuela e exige garantias

“A Colômbia reafirma que o processo político no país irmão e em qualquer país das Américas deve ser rodeado de plenas garantias”, afirmou a Chancelaria

Redação Jornal de Brasília

09/09/2024 12h10

edmundo gonzalez

Foto de Juan BARRETO / AFP

A Colômbia – que tenta uma mediação na crise pós-eleitoral na Venezuela – lamentou, nesta segunda-feira (9), a saída do seu país do candidato da oposição venezuelana Edmundo González Urrutia, que chegou no domingo à Espanha, onde recebe o asilo político .

“O governo colombiano lamenta a saída de Edmundo González da Venezuela. Destaca o acordo dos governos da Espanha e da Venezuela para garantir o asilo político”, afirmou a Chancelaria em comunicado.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, juntamente com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, tentaram há semanas mediar a crise pós-eleitoral venezuelana, que deixou 27 mortos, cerca de 200 feridos e 2.400 detidos.

“A Colômbia reafirma que o processo político no país irmão e em qualquer país das Américas deve ser rodeado de plenas garantias”, afirmou a Chancelaria.

“Mais uma vez, a Colômbia defende o diálogo para construir um acordo que garanta a paz política no país vizinho”, acrescentou.

González Urrutia chegou a Madri no domingo com sua esposa, depois de a Justiça venezuelana ter emitido um mandado de prisão contra ele, no dia 2 de setembro.

O líder anunciou que foi alvo de perseguições e ameaças e prometeu continuar, na Espanha, “a luta para alcançar a liberdade e a recuperação da democracia na Venezuela”.

© Agence France-Presse

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